“Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está
aqui: ressurgiu!” (Lc 24,5-6)
Esta é a maior notícia da história, o Evangelho, a Boa Nova: O Senhor
ressuscitou verdadeiramente, Aleluia!
Mas, que consequências este fato tem operado em nossa vida? Que
significado tem celebrar a Páscoa, hoje?
No Antigo Testamento celebrava-se a Páscoa, e até hoje entre os judeus,
como memória da “passagem” da escravidão do Egito para a liberdade na “Terra
Prometida”. Jesus Cristo ampliou e plenificou esta libertação realizando a
“passagem” da morte para a vida, das situações de pecado para a vida na graça.
A Páscoa, portanto, é um acontecimento concreto que significa mudança de vida
para melhor, conversão dos corações e das estruturas, das mentalidades e das
relações entre as pessoas...
Liturgicamente, com celebrações tradicionais, muito belas e profundas,
celebramos a vitória de Cristo sobre a morte: “Graças se rendam a Deus, que nos
dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo!” (I Cor 15,57). “A morte foi
absorvida na vitória. Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu
aguilhão?” (I Cor 15,55).
Amados leitor e leitora, precisamos viver o que celebramos e celebrar o
que vivemos. A Páscoa, celebrada e vivida por nós, tem que, necessariamente,
levar a uma transformação profunda da realidade, pela construção de uma
sociedade que possibilite ao povo, como sujeito, romper as cadeias do
sofrimento, da exploração, da miséria, da “cultura da morte” e resgatar a sua
dignidade como filhos e filhas de Deus, criados para serem vivos, livres e
felizes. Ou seja, realizar a ressurreição do povo na história.
Com relação à Campanha da Fraternidade: “Eis-me aqui, Senhor!
Envia-me!”, sobre “Fraternidade e Juventude”, a Páscoa se dará na defesa e
promoção dos jovens, na realização de políticas públicas que garantam as
condições de vida plena para a juventude.
Não lhe desejamos “Feliz Páscoa”, pois a Páscoa ou é feliz ou não é a
Páscoa de Cristo. Desejamos sim que você, sua família e comunidade participem
intensamente da fecundidade libertadora da Páscoa que é sempre feliz para quem
assume o Projeto “para que todos tenham vida e vida em abundância.”
Por Laudelino Augusto - Presidente do CNLB
Fonte: Site do CNLB
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