COM ESTE DOMINGO DE CRISTO REI, CELEBRAMOS O FIM DO ANO LITÚRGICO DE 2010
Enquanto o ano civil termina em 31 de dezembro, o ano da Igreja está terminando hoje.
A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925 para ser festejada no domingo anterior à festa de Todos os Santos. Na reforma litúrgica feita pelo concílio Vaticano II, porém, a festa foi mudada para o último domingo do ano litúrgico(...)
Bem acertada foi a colocação da festa de Cristo Rei no último dia do ano litúrgico. A ele, o nosso rei, é que devemos dedicar, num ofertório final, todas as nossas lutas do ano que se findou. O lucro de nossas atividades cristãs durante o ano deve ser depositado diante do trono do nosso Rei.
JESUS CRISTO É REI?
Quem respondeu a essa pergunta foi o próprio Jesus. Nos momentos da condenação, Pilatos fez essa pergunta, que estava incomodando a todos: “Tu és o Rei dos Judeus?” Ele respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo.” Mas rei naquele tempo era um homem conquistador, que punha todo mundo aos seus pés e saía dominando, pela espada, os povos vizinhos. Quanto mais longe ia o furor da sua espada, mais ele se afirmava como rei. Alexandre Magno, por exemplo, foi um rei com todas as letras. Em vista disso, Pilatos achou estranho ter um rei tão manso em suas mãos. O que ele queria saber mesmo era: onde estão teus exércitos?
ENTÃO, EM QUE CONSISTE O REINO DE DEUS?
A diferença principal do reino de Deus para o reino dos homens é que o domínio do rei se faz é no coração humano. É este viver fraterno de todos nós, que nos amamos por amor a Ele. “Trata-se de um modo de viver aqui e agora, na presença divina invisível, mas percebida por seus sinais.” (Vide Frei Clarêncio Neotti in “Ministério da Palavra” – ano A – pag 163).
Como o coração humano é exclusivista, o Reino de Deus não advém sobre o coração que estiver ocupado por outro apego, tipo os bens materiais.
O Reino de Deus tem duas fases: uma atual, escondida e humilde, aqui na terra; a outra, futura, em glória e esplendor.
Não confundir “Reino dos Céus” com “Paraíso Celestial”. Esse é a segunda fase do Reino dos Céus.
E COMO ENTRAR NO REINO DOS CÉUS?
Todo mundo quer entrar no Reino dos Céus. E o que fazer? É só “tratar bem a Jesus”, que continua a viver no nosso meio. Estas são as feições d’Ele para o reconhecermos. “Cristo tem as feições das crianças abandonadas ou golpeadas pela deficiência física ou mental; as feições do jovem desorientado; as feições dos indígenas, que vivem em situação desumana; as feições dos camponeses sem terra, enganados pelo sistema comercial; as feições dos sub-empregados; as feições dos favelados, que devem viver ao lado da ostentação da riqueza; as feições dos velhos abandonados.” (Veja os números 31 e 39 do Documento de Puebla).
REFLEXÕES:
No Reino de Deus, não há soldados. Mas tem que haver nele o que fazem os soldados: a “militância”. Militância é agir como soldado, que deixa o coração se incendiar por amor ao Rei. Só que aqui o rei é Jesus e o cristão tem que ter o vigor do soldado para levantar a bandeira de Jesus. Ele deve animar o nosso ideal cristão e até nos encher de brio para dizer, em surdina, para ele: “Tu és o meu Rei!”. Se quisermos um exemplo de soldado de Cristo, apontemos Francisco de Assis.
Exemplos de militância cristã:
- Os Ministros da Eucaristia, que, debaixo de sol, vão levar a comunhão aos enfermos, às vezes, tão longe.
- Os círculos bíblicos, que convertem o ofertório da reunião semanal numa cesta, que é levada a um necessitado do seu bairro.
Por FRANCISCO VALMIR ROCHA
Enquanto o ano civil termina em 31 de dezembro, o ano da Igreja está terminando hoje.
A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925 para ser festejada no domingo anterior à festa de Todos os Santos. Na reforma litúrgica feita pelo concílio Vaticano II, porém, a festa foi mudada para o último domingo do ano litúrgico(...)
Bem acertada foi a colocação da festa de Cristo Rei no último dia do ano litúrgico. A ele, o nosso rei, é que devemos dedicar, num ofertório final, todas as nossas lutas do ano que se findou. O lucro de nossas atividades cristãs durante o ano deve ser depositado diante do trono do nosso Rei.
JESUS CRISTO É REI?
Quem respondeu a essa pergunta foi o próprio Jesus. Nos momentos da condenação, Pilatos fez essa pergunta, que estava incomodando a todos: “Tu és o Rei dos Judeus?” Ele respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo.” Mas rei naquele tempo era um homem conquistador, que punha todo mundo aos seus pés e saía dominando, pela espada, os povos vizinhos. Quanto mais longe ia o furor da sua espada, mais ele se afirmava como rei. Alexandre Magno, por exemplo, foi um rei com todas as letras. Em vista disso, Pilatos achou estranho ter um rei tão manso em suas mãos. O que ele queria saber mesmo era: onde estão teus exércitos?
ENTÃO, EM QUE CONSISTE O REINO DE DEUS?
A diferença principal do reino de Deus para o reino dos homens é que o domínio do rei se faz é no coração humano. É este viver fraterno de todos nós, que nos amamos por amor a Ele. “Trata-se de um modo de viver aqui e agora, na presença divina invisível, mas percebida por seus sinais.” (Vide Frei Clarêncio Neotti in “Ministério da Palavra” – ano A – pag 163).
Como o coração humano é exclusivista, o Reino de Deus não advém sobre o coração que estiver ocupado por outro apego, tipo os bens materiais.
O Reino de Deus tem duas fases: uma atual, escondida e humilde, aqui na terra; a outra, futura, em glória e esplendor.
Não confundir “Reino dos Céus” com “Paraíso Celestial”. Esse é a segunda fase do Reino dos Céus.
E COMO ENTRAR NO REINO DOS CÉUS?
Todo mundo quer entrar no Reino dos Céus. E o que fazer? É só “tratar bem a Jesus”, que continua a viver no nosso meio. Estas são as feições d’Ele para o reconhecermos. “Cristo tem as feições das crianças abandonadas ou golpeadas pela deficiência física ou mental; as feições do jovem desorientado; as feições dos indígenas, que vivem em situação desumana; as feições dos camponeses sem terra, enganados pelo sistema comercial; as feições dos sub-empregados; as feições dos favelados, que devem viver ao lado da ostentação da riqueza; as feições dos velhos abandonados.” (Veja os números 31 e 39 do Documento de Puebla).
REFLEXÕES:
No Reino de Deus, não há soldados. Mas tem que haver nele o que fazem os soldados: a “militância”. Militância é agir como soldado, que deixa o coração se incendiar por amor ao Rei. Só que aqui o rei é Jesus e o cristão tem que ter o vigor do soldado para levantar a bandeira de Jesus. Ele deve animar o nosso ideal cristão e até nos encher de brio para dizer, em surdina, para ele: “Tu és o meu Rei!”. Se quisermos um exemplo de soldado de Cristo, apontemos Francisco de Assis.
Exemplos de militância cristã:
- Os Ministros da Eucaristia, que, debaixo de sol, vão levar a comunhão aos enfermos, às vezes, tão longe.
- Os círculos bíblicos, que convertem o ofertório da reunião semanal numa cesta, que é levada a um necessitado do seu bairro.
Por FRANCISCO VALMIR ROCHA
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