"NAQUELE TEMPO, JESUS LEVOU CONSIGO PEDRO, JOÃO E TIAGO..."
A transfiguração foi uma colher de chá para a fé apoucada de Pedro, João e Tiago. Jesus estava às vesperas de iniciar sua última viagem a Jerusalém, onde ia sofrer a Paixão, e a mentalidade deles estava arraigada nos triunfos messiânicos de Jesus. Eis que, há pouco, Tiago e João, filhos de Zebedeu, haviam pedido para estarem um à direita e outro à esquerda quando Jesus ocupasse o seu trono real messiânico. Pedro havia procurado mudar a ideia de ir a Jerusalém para evitar o drama da Paixão(...)A transfiguração veio como uma verdadeira manifestação divina de Jesus (uma teofania). Seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou resplandecente. Moisés, o legislador supremo, e Elias, o maior dos profetas, vieram prestar vassalagens a Jesus. E o Pai do Céu declarou para todos: "Este é o meu filho...Escutai-o". Sem essa manifestação divina, a defecção teria sido muito pior quando os mesmos três presenciaram a prisão noturna e humilhante de Jesus no Jardim das Oliveiras.
"...E SUBIU À MONTANHA PARA REZAR"
O "MONTE" (a montanha) - O monte, visto da planície, pela sua massa e imponência, sempre encheu de magia o coração dos antigos e ele foi sempre tido como lugar sagrado e morada dos deuses. Afinal, os limites da Terra deveriam ser escolhidos pelos habitantes celestiais. Assim foi para os assírios, assim para os babilônios.
Na Grécia, o monte Parnaso era a morada de Apolo.
Não foi diferente na Bíblia. O monte Sinai era visitado pelos nômades do deserto como a morada de Iahweh e lá Moisés recebeu a Decálogo. Veja Ex 19, 18 e ss: "Toda a montanha do Sinai fumegava, porque Iahweh descera sobre ela no fogo; a sua fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e toda a montanha tremia violentamente."
As bem-aventuranças, o resumo dos evangelhos, foram ditas no Sermão da Montanha, porque têm uma montanha como testemunha.
A transfiguração do Senhor, que hoje estudamos, ocorreu no monte Tabor.
Nunha montanha era onde Jesus gostava de se refugiar para rezar, no sîlêncio das madrugadas.
TABOR, O MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
Conforme a tradição, a transfiguração aconteceu no monte Tabor. Ele tem 588 metros de altura e fica pertinho de Nazaré. É uma montanha isolada que ainda hoje se arqueia de maneira imponente por sobre uma vasta planície e tem no alto uma bonita igreja. Sobre ela, diz o biblista Ralph Gower que a visitou no seu interior: "há um esplêndido mosaico de ouro que recebe os raios do sol no fim do dia, pela janela ocidental, e recorda aos visitantes a transfiguração de Jesus."
REFLEXÃO CENTRAL:
Os evangelistas nos dizem que Jesus orava muito.
Ele orava na solidão das montanhas e de noite.
Orava antes das refeições.
Orava antes dos momentos importantes da sua vida:
- antes do seu batismo;
- antes da escolha dos doze;
- antes de ensinar o Pai Nosso;
- antes da confissão de Cesareia;
- na transfiguração;
- no Jardim das Oliveiras;
- no alto da cruz;
Reza por si, por Pedro, pelos seus carrascos na cruz.
Suas orações manifestavam uma intimidade constante com o Pai.
Antes de tudo, A ORAÇÃO O TRANSFORMAVA. E NÓS??
O Pe. Nilo Luza, na coluna laranja do jornal "O Domingo" de 04/03/2007, diz que mais de que transformar o mundo, a oração tem que transformar a gente. Não adianta querer mudar o mundo sem nos transformar primeiro, como ela fez com São Francisco de Assis e Tereza de Calcutá. E ele acrescenta: "Quantas orações sem sentido, vazias e infrutíferas, falatório que nem Deus entende. Mais do que palavras e paavras, a oração deve ser a escuta do que Deus quer falar a cada um."
FRANCISCO VALMIR ROCHA
A transfiguração foi uma colher de chá para a fé apoucada de Pedro, João e Tiago. Jesus estava às vesperas de iniciar sua última viagem a Jerusalém, onde ia sofrer a Paixão, e a mentalidade deles estava arraigada nos triunfos messiânicos de Jesus. Eis que, há pouco, Tiago e João, filhos de Zebedeu, haviam pedido para estarem um à direita e outro à esquerda quando Jesus ocupasse o seu trono real messiânico. Pedro havia procurado mudar a ideia de ir a Jerusalém para evitar o drama da Paixão(...)A transfiguração veio como uma verdadeira manifestação divina de Jesus (uma teofania). Seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou resplandecente. Moisés, o legislador supremo, e Elias, o maior dos profetas, vieram prestar vassalagens a Jesus. E o Pai do Céu declarou para todos: "Este é o meu filho...Escutai-o". Sem essa manifestação divina, a defecção teria sido muito pior quando os mesmos três presenciaram a prisão noturna e humilhante de Jesus no Jardim das Oliveiras.
"...E SUBIU À MONTANHA PARA REZAR"
O "MONTE" (a montanha) - O monte, visto da planície, pela sua massa e imponência, sempre encheu de magia o coração dos antigos e ele foi sempre tido como lugar sagrado e morada dos deuses. Afinal, os limites da Terra deveriam ser escolhidos pelos habitantes celestiais. Assim foi para os assírios, assim para os babilônios.
Na Grécia, o monte Parnaso era a morada de Apolo.
Não foi diferente na Bíblia. O monte Sinai era visitado pelos nômades do deserto como a morada de Iahweh e lá Moisés recebeu a Decálogo. Veja Ex 19, 18 e ss: "Toda a montanha do Sinai fumegava, porque Iahweh descera sobre ela no fogo; a sua fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e toda a montanha tremia violentamente."
As bem-aventuranças, o resumo dos evangelhos, foram ditas no Sermão da Montanha, porque têm uma montanha como testemunha.
A transfiguração do Senhor, que hoje estudamos, ocorreu no monte Tabor.
Nunha montanha era onde Jesus gostava de se refugiar para rezar, no sîlêncio das madrugadas.
TABOR, O MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO
Conforme a tradição, a transfiguração aconteceu no monte Tabor. Ele tem 588 metros de altura e fica pertinho de Nazaré. É uma montanha isolada que ainda hoje se arqueia de maneira imponente por sobre uma vasta planície e tem no alto uma bonita igreja. Sobre ela, diz o biblista Ralph Gower que a visitou no seu interior: "há um esplêndido mosaico de ouro que recebe os raios do sol no fim do dia, pela janela ocidental, e recorda aos visitantes a transfiguração de Jesus."
REFLEXÃO CENTRAL:
Os evangelistas nos dizem que Jesus orava muito.
Ele orava na solidão das montanhas e de noite.
Orava antes das refeições.
Orava antes dos momentos importantes da sua vida:
- antes do seu batismo;
- antes da escolha dos doze;
- antes de ensinar o Pai Nosso;
- antes da confissão de Cesareia;
- na transfiguração;
- no Jardim das Oliveiras;
- no alto da cruz;
Reza por si, por Pedro, pelos seus carrascos na cruz.
Suas orações manifestavam uma intimidade constante com o Pai.
Antes de tudo, A ORAÇÃO O TRANSFORMAVA. E NÓS??
O Pe. Nilo Luza, na coluna laranja do jornal "O Domingo" de 04/03/2007, diz que mais de que transformar o mundo, a oração tem que transformar a gente. Não adianta querer mudar o mundo sem nos transformar primeiro, como ela fez com São Francisco de Assis e Tereza de Calcutá. E ele acrescenta: "Quantas orações sem sentido, vazias e infrutíferas, falatório que nem Deus entende. Mais do que palavras e paavras, a oração deve ser a escuta do que Deus quer falar a cada um."
FRANCISCO VALMIR ROCHA
Nenhum comentário :
Postar um comentário