
- A IGREJA CATÓLICA É IDÓLATRA, JÁ QUE ADORA IMAGENS: Interpretação fundamentalista!! As imagens católicas são tão somente sinais de lembrança, objetos que nos fazem lembrar homens e mulheres que viveram radicalmente a sua fé e o seu batismo. A proibição bíblica de Ex 20, 4 (tão propagada e mal interpretada) refere-se, única e exclusivamente, aos ídolos que eram adorados pelos pagãos no Antigo Testamento. Deus mandou fazer imagens conforme Ex 25, 18-20; Nm 21, 8-9, etc.
IMAGEM É DIFERENTE DE ÍDOLO:
ÍDOLO - Representação de um deus ou deusa, onde se acreditava habitar um espírito.
IMAGEM - Representação de um homem ou mulher que viveu radicalmente a sua fé e alcançou a santidade.
- A IGREJA ADORA MARIA E OS SANTOS: Maria e os santos são intercessores nossos junto a Jesus Cristo, são canais da Graça de Deus. Nós os veneramos e nunca lhe rendemos culto de adoração que é exclusiva a Deus. A veneração aos santos/as é expressão de respeito, admiração e amor a esses grandes homens e mulheres que, em diferentes épocas, se doaram e se consumiram por amor a Jesus Cristo. A Santa Igreja chama o culto aos santos de "Dulia", a Maria de "Hiperdulia" e a Deus de "Latria". Três termos distintos(...)
- SÓ JESUS PODE INTERCEDER POR NÓS: Mais um equívoco de interpretação!! Jesus é o nosso único mediador (ponto de união entre o divino e o humano - Deus e Homem, Salvador), mas não o nosso único intercessor, conforme vemos em Rm 8, 26-27; II Mac 15, 12-15, Rm 15, 30, Jo 2, 1-12 etc. Os santos e santas, devido a sua proximidade e comunhão com Jesus Cristo, podem obter d'Ele toda sorte de Graças e benefícios, desde que tenhamos fé e recorramos a eles. A Graça vem de Deus através dos santos e santas.
- NÃO EXISTE PURGATÓRIO: Engano!! A palavra “Purgatório” não existe na Bíblia (como também não encontramos a palavra "Bíblia" nas Sagradas Escrituras), foi criada pela Igreja, mas a realidade, o “conceito doutrinário” deste estado de purificação existe amplamente na Sagrada Escritura como vamos ver. A Igreja não tem dúvida desta realidade, por isso, desde o primeiro século reza pelo sufrágio das almas do Purgatório.
Passagens bíblicas sobre o purgatório: II Mac 12, 39-45; I Cor 3, 10; Mc 3, 29; Mt 12, 31, etc.
- A IGREJA FOI A ÚNICA RESPONSÁVEL PELA INQUISIÇÃO: Anacronismo!!A palavra “inquisição” vem do verbo “inquirir”, que significa investigar, interrogar, fazer inquérito, sindicância, devassa. A finalidade da Inquisição era saber quem negava as verdades da fé e ensinava heresias.
Hoje a sociedade é pluralista. Cada um pensa o que quer e diz o que pensa. Por isso, vê a Inquisição como um escândalo. Mas na Idade Média não era assim. A sociedade, como um todo, era cristã. A fé devia ser defendida a qualquer preço. A heresia representava um câncer no corpo social, um furo no barco onde viajava toda a comunidade. Devia ser eliminada pala raiz. E o meio mais eficaz era a pena de morte.
Não podemos julgar acontecimentos de um passado remoto com critérios modernos. Seria anacronismo. Para entendermos a Inquisição, precisamos levar em conta os costumes e a mentalidade daquele tempo. Para os medievais, a espada e o sangue faziam parte da vida diária.
Como se vê, não podemos pensar que a Igreja seja a única responsável pela Inquisição. Antes, quem levava os hereges à fogueira era o poder civil. Os peritos em Teologia julgavam se havia crimes contra a fé. Mas a sentença e a execução ficavam por conta do Estado. César Cantu escreveu:
“O culpado, pelo fato de ser reconhecido herege, não pertencia mais à Igreja. A partir daí, ele se transformava em criminoso do Estado, e o Estado não executava uma sentença da Inquisição, mas aplicava a pena estabelecida pela sociedade civil” (História dos Heréticos da Itália, página 193).
Portanto, toda a sociedade medieval foi responsável pela Inquisição. Os erros cometidos pela Igreja, só confirmam que ela é "santa e pecadora", ou seja, traz em si a mácula de nossos pecados, embora também seja divina, por ter brotado do coração de Deus.
- MARIA TEVE OUTROS FILHOS ALÉM DE JESUS : MENTIRA!!Mais uma ignorância bíblica e uma prova concreta de que os protestantes fazem uma interpretação fundamentalista (ao pé da letra) das sagradas escrituras.
As passagens bíblicas que geralmente provocam muitos equívocos de interpretação são: Mt 13, 55 e Mc 6, 3. Nelas, encontramos a expressão: "irmãos de Jesus". Todavia, precisamos entender que, a língua aramaica, falada por Jesus, é bastante limitada de sinônimos e termos para designar diferentes graus de parentesco. A expressão "irmãos" é um desses exemplos. Na sagrada escritura, essa palavra designa primos, parentes e até discípulos. Quando os evangelhos foram escritos em grego, certos hebraísmos, ou seja, certas expressões típicas da língua hebraica, continuaram a ser utilizadas. Ex: Abraão era tio de Lot e chamava-o de irmão (cf. Gn 12, 4-5 e Gn 13, 8).
Não caia em qualquer conversa, seja consciente e conheça melhor a Igreja!!
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