INICIA-SE O ADVENTO - É TEMPO DE ACORDAR!!
-NOTAS PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO:
-NOTAS PARA A COMPREENSÃO DO TEXTO:
-ESTILO APOCALÍPTICO - O
estilo apocalíptico é um gênero
literário (maneira de escrever) que floresceu entre os anos 200 a.C. e 100 d.C.
O escritor faz uso de sua fantasia de maneira exuberante (explorando a sua
imaginação). Para impressionar, sempre fala de catástrofes que acontecem,
visões e especulações em torno de números (o número 7 é preferido). Coisas
desse tipo que lemos no Apocalipse de São João: “Um sinal grandioso apareceu no
céu...”, “Sua cauda (a cauda do dragão) arrastava um terço das estrelas do
céu...”
Não se pode tomar os textos apocalípticos no sentido literal, mas é preciso apreender, no meio dessa maneira impressionante, qual a mensagem que o escritor quer passar. Tomando as frases no sentido literal, o leitor fica só entretido e divertindo-se nos cataclismos exuberantes, não vai adiante. Os criadores de películas cinematográficas aproveitam para faturar em cima disso e o resultado é o desvirtuamento, por exemplo, do sentido do Apocalipse, da mensagem que a obra quer transmitir. O Apocalipse, para os nossos exploradores cinematográficos, arrimados nos efeitos especiais, serve apenas para atrair expectadores, que vão lá certos de assistir o desenrolar exuberante do fim do mundo. Presume-se até que os agentes cinematográficos dessa obra genial de São João não saibam nem a mensagem que o autor quis transmitir, que é a preparação das igrejas primitivas para uma segunda perseguição religiosa desencadeada pelos césares romanos prevista para breve. Por exemplo, o evangelho de hoje também nada tem a haver com o fim do mundo. Ele se refere à vinda de Cristo depois da nossa morte. “O fim do mundo acontece para cada um na hora da morte. Para quem morre o sol escurece, apagam-se as luzes românticas da lua e das estrelas”, diz o grande biblista Frei Clarêncio Neotti no seu livro “Ministério da Palavra”, pag 214. É o que chamamos "a segunda vinda de Cristo.” Ela é tratada com grande solenidade , uma apocalíptica solenidade, para dar uma sacudidela bem grande em nossa vida, suscitar a nossa vigilância, incentivar o nosso desapego, desligar-nos dos engodos da vida e ficar ligados aos nossos destinos eternos neste início de ano litúrgico.
Não se pode tomar os textos apocalípticos no sentido literal, mas é preciso apreender, no meio dessa maneira impressionante, qual a mensagem que o escritor quer passar. Tomando as frases no sentido literal, o leitor fica só entretido e divertindo-se nos cataclismos exuberantes, não vai adiante. Os criadores de películas cinematográficas aproveitam para faturar em cima disso e o resultado é o desvirtuamento, por exemplo, do sentido do Apocalipse, da mensagem que a obra quer transmitir. O Apocalipse, para os nossos exploradores cinematográficos, arrimados nos efeitos especiais, serve apenas para atrair expectadores, que vão lá certos de assistir o desenrolar exuberante do fim do mundo. Presume-se até que os agentes cinematográficos dessa obra genial de São João não saibam nem a mensagem que o autor quis transmitir, que é a preparação das igrejas primitivas para uma segunda perseguição religiosa desencadeada pelos césares romanos prevista para breve. Por exemplo, o evangelho de hoje também nada tem a haver com o fim do mundo. Ele se refere à vinda de Cristo depois da nossa morte. “O fim do mundo acontece para cada um na hora da morte. Para quem morre o sol escurece, apagam-se as luzes românticas da lua e das estrelas”, diz o grande biblista Frei Clarêncio Neotti no seu livro “Ministério da Palavra”, pag 214. É o que chamamos "a segunda vinda de Cristo.” Ela é tratada com grande solenidade , uma apocalíptica solenidade, para dar uma sacudidela bem grande em nossa vida, suscitar a nossa vigilância, incentivar o nosso desapego, desligar-nos dos engodos da vida e ficar ligados aos nossos destinos eternos neste início de ano litúrgico.
-“Tomai cuidado para que
vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez...”
Os engodos da vida levam
quase sempre o homem a desligar-se dos seus destinos eternos. Podemos até criar
uma pequena parábola para esclarecer essa parte. Um pai muito extremoso chega
para a sua filhinha de nove anos e convida-a para ir ver com ele o castelo que
ele construiu para ela. Ganham a estrada marginada de uma vegetação florida e
paradisíaca. Eis que, no meio do caminho, o pai resolve esconder-se para testar
o amor que a filhinha lhe tem. Ele espera que ela o fique procurando sem se
alienar e esquecer-se dele no meio desse paraíso exuberante. De surpresa, ele
aparece, premiando-a pela intensa e amorosa procura, levando-a ao seu palácio.
Aplicando ao nosso caso, o pai é Deus. A filhinha de nove anos é cada um de
nós, que, diante de Deus, não passamos de uma criança. O caminho do paraíso é
cheio de engodos, gula, embriaguez, a euforia das drogas e do álcool, tudo
capaz de nos perder e fazer-nos esquecer do pai que desapareceu. Deus, porém,
ao se mostrar de surpresa, quer encontrar-nos procurando-o ansiosamente.
-REFLEXÕES:
O advento vem nos
incentivar a ficar atentos para a chegada dele, que pode ser a qualquer hora do
dia ou da noite e a maneira solene e apocalíptica de dizer quer nos lembrar que
ela deve ser levada em conta muitíssimo mais que os engodos do nosso caminho.E
Ele só nos levará se encontrar-nos procurando-o.
Por Francisco Valmir Rocha - Animação Bíblica de Camocim/CE
Por Francisco Valmir Rocha - Animação Bíblica de Camocim/CE
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