UM ESTADO A SERVIÇO DA NAÇÃO

No próximo dia 7, Dia da Pátria, faremos memória do "brado retumbante : Independência ou Morte!" Grande parte da Nação ainda padece "dependência e morte", fazendo crescer um novo e mais retumbante grito, o "GRITO DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS".

Em todos os cantos do País, serão realizados atos públicos, romarias, celebrações, seminários, feiras, acampamentos, chamando à atenção da Sociedade brasileira para as situações de exclusão social que ainda persistem. "O 'Grito' é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural, de pessoas, grupos, entidades, Igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas"(...)

Este evento é uma proposta das pastorais sociais da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, como uma das atividades a serem desenvolvidas na linha do serviço que a Igreja Católica deve prestar à Sociedade brasileira."O Grito dos Excluídos será celebrado anualmente, em nível nacional, no dia 7 de setembro..." (CNBB 56, 129).

O tema deste ano, em consonância com a Semana Social que pergunta: "Estado , para quê e para quem?", é: "Queremos um Estado a serviço da Nação,que garanta direitos a toda população!".
Em pleno processo de Eleições, o "Grito" ganha uma conotação mais forte e especial, representando o clamor por cidadania, por justiça social, por ética em tudo e em todos. Os candidatos precisam entender e exercer o "Poder-Serviço", o "Poder Obediencial" que "ouve" o clamor do povo e busca atender às suas necessidades, que estejam dispostos a "mandar como quem obedece", como fez o próprio Mestre e Senhor Jesus.

Neste contexto, o "Grito" por eleições limpas, com candidatos limpos, sem gastos excessivos, com ética e com propostas concretas e possíveis, vai compondo com o grande "Grito" da Nação Brasileira: "INDEPENDÊNCIA E VIDA !"

No dia 7 de setembro, ressoaremos o forte grito da Nação brasileira por "um Estado a serviço da Nação" e, no dia 7 de outubro, a oportunidade de, pelo voto consciente e responsável, elegermos autênticos servidores do povo.

Por Laudelino Augusto - Presidente do CNLB

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