Os apóstolos, tendo à frente Pedro, não estavam certos sobre o tipo de Messias que era Jesus
-“E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias. Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.’”(...)
Causa-nos surpresa o fato de Jesus provocar uma confissão dos seus discípulos sobre o que Ele significava para eles e a proibição imediata de não espalhar essa confissão. É que, após o milagre portentoso da multiplicação dos pães, havia um movimento popular para coroá-lo rei. Isso tudo provocaria a repressão por parte de Roma e nada disso estava dentro dos seus desígnios divinos. Mas, voltando a Pedro, quando ele declarou: “Tu és o Messias”, só disse meia verdade, porque o Messias que estava na cabeça de Pedro era um monarca coroado de glória, que iria restaurar Israel. Lendo seus pensamentos, Cristo passou a descrever para ele e os outros o que ia acontecer logo mais em Jerusalém. Pedro viria um Messias coroado, mas coroado de espinhos. Pena que Pedro não se preveniu convenientemente, pois tinha horror aos sofrimentos da Paixão, e caiu vergonhosamente.
-“Vai para longe, Satanás!”
A expressão “Vai para longe, Satanás!”, dirigida a Pedro, O Chefe dos Apóstolos, a Pedra Fundamental da Igreja, nos deixa um pouco aturdidos. Nós precisamos analisar as circunstâncias tanto no que toca a Pedro quanto no que toca a Jesus. Pedro deve ter ficado horrorizado com as previsões sangrentas da Paixão delineadas por Cristo e deve ter carregado nas tintas para demover Cristo dos seus intentos – uma verdadeira repreensão. Só que a Paixão era a finalidade única da vida de Cristo, para a qual ele tinha nascido e da qual pendia a salvação do mundo. O zelo por esse desfecho consumia Jesus e a reação dele foi severa, emprestando a Pedro o papel de tentador. A repreensão servia para mostrar a Pedro a gravidade do terreno em que pisava.
-“Renuncie a si mesmo...:
Esse mandamento é duríssimo, aplicado ao contexto atual. Toda pessoa hoje não conhece limites na ânsia de “ter”, “ser” e “poder”. A mídia divulgou , há certo tempo, a história do avô e do próprio pai, que tentaram contra a vida da própria neta\filha para ficarem com sua herança. Para “poderem” além de seus limites físicos, atletas tomam anabolizantes nas olimpíadas. Para chegarem às culminâncias do palácio do Planalto, políticos cometem as vilezas que todos nós conhecemos. Muitos não hesitam em treparem em cima dos outros para subirem mais alto. A maior parte acha isso tão natural que, quando aparece um homem chamado Francisco , que faz o contrário, tem-no como louco.
RENUNCIAR A SI MESMO É EVITAR TUDO AQUILO QUE VAI DE ENCONTRO AO NOSSO “AMOR A DEUS” OU AO NOSSO “AMOR AO PRÓXIMO”, EMBORA NOS DIMINUA.
-“TOME A SUA CRUZ...”
Tomar a sua cruz, como diz o Pe. Nilo Luza na já famosa coluna- laranja de “O Domingo” de 13.09.2009, não significa , como pode parecer, gostar do sofrimento, seria Masoquismo.O Evangelho manda é combater o sofrimento, é eliminá-lo da vida das pessoas. “Tomar a cruz” significa seguir o caminho de Jesus “com amor”. Esse amor é que faz a cruz ficar mais maneira. Quem faz uma coisa por amor nunca sofre .
-REFLEXÕES:
1 – Tomar a nossa cruz bem pode ser cuidar da nossa mãe prostrada ou tratar com amor o nosso filho ou a nossa filha adolescente rebeldes. Ou entre as várias soluções adotáveis para resolver um problema tomar aquela que passa pelo amor.
2 – A vocação matrimonial não tem recebido o valor que ela merece, comparando-a com outras como as vocações religiosas: padres, frades e freiras. Ser fiel à sua mulher, integralmente, na alegria e no sofrimento, na saúde e na doença bem pode ser penhor de santificação também. Há de haver olhos para reconhecer e apregoar isso , que os dias de hoje estão precisando.
Por Francisco Valmir Rocha - Animação Bíblica de Camocim/CE
-“E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro respondeu: ‘Tu és o Messias. Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.’”(...)
Causa-nos surpresa o fato de Jesus provocar uma confissão dos seus discípulos sobre o que Ele significava para eles e a proibição imediata de não espalhar essa confissão. É que, após o milagre portentoso da multiplicação dos pães, havia um movimento popular para coroá-lo rei. Isso tudo provocaria a repressão por parte de Roma e nada disso estava dentro dos seus desígnios divinos. Mas, voltando a Pedro, quando ele declarou: “Tu és o Messias”, só disse meia verdade, porque o Messias que estava na cabeça de Pedro era um monarca coroado de glória, que iria restaurar Israel. Lendo seus pensamentos, Cristo passou a descrever para ele e os outros o que ia acontecer logo mais em Jerusalém. Pedro viria um Messias coroado, mas coroado de espinhos. Pena que Pedro não se preveniu convenientemente, pois tinha horror aos sofrimentos da Paixão, e caiu vergonhosamente.
-“Vai para longe, Satanás!”
A expressão “Vai para longe, Satanás!”, dirigida a Pedro, O Chefe dos Apóstolos, a Pedra Fundamental da Igreja, nos deixa um pouco aturdidos. Nós precisamos analisar as circunstâncias tanto no que toca a Pedro quanto no que toca a Jesus. Pedro deve ter ficado horrorizado com as previsões sangrentas da Paixão delineadas por Cristo e deve ter carregado nas tintas para demover Cristo dos seus intentos – uma verdadeira repreensão. Só que a Paixão era a finalidade única da vida de Cristo, para a qual ele tinha nascido e da qual pendia a salvação do mundo. O zelo por esse desfecho consumia Jesus e a reação dele foi severa, emprestando a Pedro o papel de tentador. A repreensão servia para mostrar a Pedro a gravidade do terreno em que pisava.
-“Renuncie a si mesmo...:
Esse mandamento é duríssimo, aplicado ao contexto atual. Toda pessoa hoje não conhece limites na ânsia de “ter”, “ser” e “poder”. A mídia divulgou , há certo tempo, a história do avô e do próprio pai, que tentaram contra a vida da própria neta\filha para ficarem com sua herança. Para “poderem” além de seus limites físicos, atletas tomam anabolizantes nas olimpíadas. Para chegarem às culminâncias do palácio do Planalto, políticos cometem as vilezas que todos nós conhecemos. Muitos não hesitam em treparem em cima dos outros para subirem mais alto. A maior parte acha isso tão natural que, quando aparece um homem chamado Francisco , que faz o contrário, tem-no como louco.
RENUNCIAR A SI MESMO É EVITAR TUDO AQUILO QUE VAI DE ENCONTRO AO NOSSO “AMOR A DEUS” OU AO NOSSO “AMOR AO PRÓXIMO”, EMBORA NOS DIMINUA.
-“TOME A SUA CRUZ...”
Tomar a sua cruz, como diz o Pe. Nilo Luza na já famosa coluna- laranja de “O Domingo” de 13.09.2009, não significa , como pode parecer, gostar do sofrimento, seria Masoquismo.O Evangelho manda é combater o sofrimento, é eliminá-lo da vida das pessoas. “Tomar a cruz” significa seguir o caminho de Jesus “com amor”. Esse amor é que faz a cruz ficar mais maneira. Quem faz uma coisa por amor nunca sofre .
-REFLEXÕES:
1 – Tomar a nossa cruz bem pode ser cuidar da nossa mãe prostrada ou tratar com amor o nosso filho ou a nossa filha adolescente rebeldes. Ou entre as várias soluções adotáveis para resolver um problema tomar aquela que passa pelo amor.
2 – A vocação matrimonial não tem recebido o valor que ela merece, comparando-a com outras como as vocações religiosas: padres, frades e freiras. Ser fiel à sua mulher, integralmente, na alegria e no sofrimento, na saúde e na doença bem pode ser penhor de santificação também. Há de haver olhos para reconhecer e apregoar isso , que os dias de hoje estão precisando.
Por Francisco Valmir Rocha - Animação Bíblica de Camocim/CE
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