CANDIDATOS A SERVIDORES

Tempos atrás, acompanhei um debate pela Rede Vida de Televisão, sobre a "Reforma do Judiciário". Um dos participantes da Mesa Redonda, representando a "Associação Juízes para a Democracia", deu um bonito testemunho e uma grande lição. Argumentou que não só o Judiciário, mas todos os chamados "Poderes" precisam não só de reformas mas de profundas transformações. E, disse: "A começar do nome que deve mudar de PODER para SERVIÇO(...) Assim, ao invés de Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, deve ser Serviço Executivo, Serviço Legislativo e Serviço Judiciário." E, completou: "De fato, a palavra PODER sobe na cabeça das pessoas que o entendem como vantagem, privilégio, prestígio, quando na verdade, o PODER é PODER, mas deve ser entendido e exercido como SERVIÇO à Coletividade".

A evidência do que ele disse foi tão forte e o contraste com a realidade tão grande, que o debate tomou novo rumo e o consenso foi de que na base da crise política do país está a maneira como se entende e como se exerce o chamado "PODER", em todos os níveis.

Se fosse assim, poderíamos dizer com firmeza que em outubro deste ano, teremos as Eleições para o SERVIÇO EXECUTIVO MUNICIPAL e para o SERVIÇO LEGISLATIVO MUNICIPAL. As pessoas que estão se apresentando como candidatas, devem ter consciência de que estão se propondo a SERVIR a Comunidade. O povo, detentor do autêntico PODER, estará escolhendo as pessoas que irão prestar o SERVIÇO de administrar e legislar por quatro anos.

O mesmo vale para os chamados "Poder Econômico" e "Poder da Comunicação", tão importantes quando se colocam a "Serviço" da Comunidade.

Enquanto não é assim, vamos lutando e organizando o povo para que conquiste estas transformações. O voto consciente e responsável, com critérios de serviço à cidadania, será fundamental para estas transformações.

Por Laudelino Augusto - Presidente do CNLB

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