
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."
Não quero deixar de perceber a beleza do mundo ao meu redor, a sacralidade das estruturas singelas, dos gestos delicados do cotidiano. O ativismo insustentável nos desumaniza, nos brutaliza e rouba-nos da felicidade que em meio a tantos brilhos, palavras vazias, passos largos e apressados, não encontra espaço em nossas vidas e em nossas agendas. Olho para dentro de mim mesmo e sinto o silêncio fecundo de Deus. Seu sorriso de Pai me faz sorrir, me abre perspectivas, possibilidades, me permitindo experimentar a verdadeira liberdade de filho.
Naquela tarde me senti mais pleno e mais perto de Deus.
Por César Augusto Rocha - Articulador do Conselho Diocesano de Leigos/as
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