As BEM-AVENTURANÇAS são:
- o retrato de Jesus,
- o resumo dos evangelhos,
- o projeto da sua missão na terra.
BEM-AVENTURADOS
Para os gregos da antiguidade, ser bem-aventurado significava estar livre de sofrimentos e preocupações. Era o estado eufórico e permanente dos deuses(...)
Para o judeu, ser bem-aventurado consistia num bem-estar material que vinha como recompensa da observância da Lei.
Para o cristão, o termo representa uma felicidade espiritual que advém da vivência do Reino de Deus.
REINO DOS CÉUS (Mateus) – REINO DE DEUS (os outros evangelistas)
O Reino dos Céus (Reino de Deus) é o ponto central de toda a pregação de Jesus. Não é por coincidência que a expressão “Reino dos Céus” é usada 39 vezes por Mateus. Reino de Deus é usada 14 vezes por Marco e 39 vezes por Lucas.
O Reino dos Céus é o domínio régio de Deus sobre nós. Como o seu reinado é o reinado do coração, Reino dos Céus é este viver fraterno de todos nós, que nos amamos por causa dele e, desse jeito, nos mantemos sob o domínio do seu coração.
O Reino dos Céus tem duas fases: uma atual, escondida e humilde aqui no mundo; a outra futura, em glória e esplendor, no Céu.
Observação: não confundir “Reino dos Céus” com “Paraíso Celestial”. O “Paraíso Celestial” é a segunda fase do Reino dos Céus.
CONSIDERAÇÕES E CONTROVÉRSIAS SOBRE AS BEM-AVENTURANÇAS
“Bem-aventurados os pobres em espírito” – Há muitas interpretações para o versículo ao lado. Alguns deram a esta palavra “pobre” o sentido de “humilde”. Então, quando Jesus disse “Bem-aventurados os pobres”, queria dizer “Bem-aventurados os humildes”.
Outros quiseram ver nesta palavra “pobre” uma pobreza de coração, o estado de espírito daqueles que não deixaram suas riquezas dominarem o coração.
A interpretação correta, porém, é que Jesus quis significar com esta palavra “pobre” os despojados de bens materiais mesmo. Ele quis chocar seus ouvintes. No seu tempo, felizes eram os “ricos”, os rodeados de bens materiais. Pelo novo critério de Jesus, “felizes” não são os que experimentam o conforto dos bens materiais, mas os que experimentam a “vivência feliz” do Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os aflitos” – Pelos critérios humanos do tempo de Jesus, “feliz” era o que não sofria (havia preconceito até com os doentes). Pelos novos critérios divinos inaugurados por Cristo, sofrer não é taxa. Doença e aflição não são castigos do pecado, não são privação das bênçãos de Deus.
“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra” – Significa: “felizes os que têm espírito de mansidão, porque possuirão não a Terra Prometida (a Palestina), mas a terra da Nova Promissão, o Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”- O “justo”, no tempo de Jesus, era o observante da Lei Mosaica. Hoje é o observante da Lei Cristã, incluindo a justiça social.
“Bem-aventurados os puros de coração – “puros” aqui não tem ligação alguma com “castidade”. Puros de coração são as pessoas sinceras, transparentes, sem fingimentos, retas de intenção.
REFLEXÕES:
Hoje, dia de Todos os Santos, contemplemos com emoção aquela multidão que São João viu no seu Apocalipse: “...vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.” Encompridemos o nosso olhar e procuremos, no meio dessa multidão, os nossos santos prediletos: São Francisco com as suas chagas, Santa Terezinha do Menino Jesus com suas rosas, Santa Luzia com os seus olhos. Coloquemo-nos logo atrás dessa multidão (porque é preciso que estejamos), vestidos de branco também.
Por FRANCISCO VALMIR ROCHA – Biblista e membro da Pastoral Bíblica
- o retrato de Jesus,
- o resumo dos evangelhos,
- o projeto da sua missão na terra.
BEM-AVENTURADOS
Para os gregos da antiguidade, ser bem-aventurado significava estar livre de sofrimentos e preocupações. Era o estado eufórico e permanente dos deuses(...)
Para o judeu, ser bem-aventurado consistia num bem-estar material que vinha como recompensa da observância da Lei.
Para o cristão, o termo representa uma felicidade espiritual que advém da vivência do Reino de Deus.
REINO DOS CÉUS (Mateus) – REINO DE DEUS (os outros evangelistas)
O Reino dos Céus (Reino de Deus) é o ponto central de toda a pregação de Jesus. Não é por coincidência que a expressão “Reino dos Céus” é usada 39 vezes por Mateus. Reino de Deus é usada 14 vezes por Marco e 39 vezes por Lucas.
O Reino dos Céus é o domínio régio de Deus sobre nós. Como o seu reinado é o reinado do coração, Reino dos Céus é este viver fraterno de todos nós, que nos amamos por causa dele e, desse jeito, nos mantemos sob o domínio do seu coração.
O Reino dos Céus tem duas fases: uma atual, escondida e humilde aqui no mundo; a outra futura, em glória e esplendor, no Céu.
Observação: não confundir “Reino dos Céus” com “Paraíso Celestial”. O “Paraíso Celestial” é a segunda fase do Reino dos Céus.
CONSIDERAÇÕES E CONTROVÉRSIAS SOBRE AS BEM-AVENTURANÇAS
“Bem-aventurados os pobres em espírito” – Há muitas interpretações para o versículo ao lado. Alguns deram a esta palavra “pobre” o sentido de “humilde”. Então, quando Jesus disse “Bem-aventurados os pobres”, queria dizer “Bem-aventurados os humildes”.
Outros quiseram ver nesta palavra “pobre” uma pobreza de coração, o estado de espírito daqueles que não deixaram suas riquezas dominarem o coração.
A interpretação correta, porém, é que Jesus quis significar com esta palavra “pobre” os despojados de bens materiais mesmo. Ele quis chocar seus ouvintes. No seu tempo, felizes eram os “ricos”, os rodeados de bens materiais. Pelo novo critério de Jesus, “felizes” não são os que experimentam o conforto dos bens materiais, mas os que experimentam a “vivência feliz” do Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os aflitos” – Pelos critérios humanos do tempo de Jesus, “feliz” era o que não sofria (havia preconceito até com os doentes). Pelos novos critérios divinos inaugurados por Cristo, sofrer não é taxa. Doença e aflição não são castigos do pecado, não são privação das bênçãos de Deus.
“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra” – Significa: “felizes os que têm espírito de mansidão, porque possuirão não a Terra Prometida (a Palestina), mas a terra da Nova Promissão, o Reino dos Céus.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”- O “justo”, no tempo de Jesus, era o observante da Lei Mosaica. Hoje é o observante da Lei Cristã, incluindo a justiça social.
“Bem-aventurados os puros de coração – “puros” aqui não tem ligação alguma com “castidade”. Puros de coração são as pessoas sinceras, transparentes, sem fingimentos, retas de intenção.
REFLEXÕES:
Hoje, dia de Todos os Santos, contemplemos com emoção aquela multidão que São João viu no seu Apocalipse: “...vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.” Encompridemos o nosso olhar e procuremos, no meio dessa multidão, os nossos santos prediletos: São Francisco com as suas chagas, Santa Terezinha do Menino Jesus com suas rosas, Santa Luzia com os seus olhos. Coloquemo-nos logo atrás dessa multidão (porque é preciso que estejamos), vestidos de branco também.
Por FRANCISCO VALMIR ROCHA – Biblista e membro da Pastoral Bíblica
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