Hoje mais do que nunca é necessário que tomemos uma nova consciência sobre a realidade da paróquia, no sentido teológico e pastoral, superando uma visão apenas burocrática ou jurídica. Ela é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja, “sacramento de salvação” no meio do mundo; é uma comunidade de batizados, congregados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vivendo a fé, a esperança e a caridade; ela se reúne em torno de Jesus Cristo, Senhor e Pastor da Igreja, representado visivelmente pelo Ministro ordenado, que está no meio dela e à sua frente para servi-la na caridade. A assembleia eucarística é a expressão mais visível e sacramental da Igreja(...)
A paróquia é, portanto, “casa de Deus” no meio das casas dos homens, templo de Deus edificado por pedras vivas, que são todos os batizados; é o “corpo de Cristo”, através do qual Ele continua a se expressar, a ir ao encontro das pessoas e a realizar sua tríplice missão entre os homens; é o concreto e visível “povo de Deus”, que irradia no mundo a luz de Cristo, difunde o sal e o fermento benéfico do Evangelho e vai fazendo aparecer os sinais de que o Reino de Deus anunciado já está no meio de nós. Na paróquia, a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: a) anunciar e acolher a Palavra de Deus; b) testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando e expressando a santidade de vida; c) organizar e realizar a caridade pastoral, em nome de Jesus, Bom Pastor, e a seu exemplo.
Muitas poderiam ser as definições da paróquia; cabe-lhe bem o conceito de “comunidade missionária dos fiéis em Cristo” no meio do mundo. Ela é comunidade de comunidades, pessoas, grupos, organizações e instituições, que estão a serviço da missão recebida de Cristo; esta mesma missão se expressa na diocese, confiada ao bispo, sucessor dos Apóstolos, e na sua universalidade da Igreja, confiada ao pastoreio do Sucessor de Pedro, comunidade de comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo no meio do mundo.
A paróquia é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade. Evidentemente, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular (a diocese) e da comunhão universal da Igreja. Contudo, a paróquia é a Igreja “na base”; se ali a vida e a missão da Igreja acontecem, também na grande Comunidade eclesial elas acontecem; do contrário, a Igreja corre o risco de “rodar no vazio” e de se reduzir a uma série de instituições, sem chegar ao povo e às pessoas concretas. Continuaremos a refletir sobre este tema.
Por Cardeal Odilo Pedro Scherer
A paróquia é, portanto, “casa de Deus” no meio das casas dos homens, templo de Deus edificado por pedras vivas, que são todos os batizados; é o “corpo de Cristo”, através do qual Ele continua a se expressar, a ir ao encontro das pessoas e a realizar sua tríplice missão entre os homens; é o concreto e visível “povo de Deus”, que irradia no mundo a luz de Cristo, difunde o sal e o fermento benéfico do Evangelho e vai fazendo aparecer os sinais de que o Reino de Deus anunciado já está no meio de nós. Na paróquia, a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: a) anunciar e acolher a Palavra de Deus; b) testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando e expressando a santidade de vida; c) organizar e realizar a caridade pastoral, em nome de Jesus, Bom Pastor, e a seu exemplo.
Muitas poderiam ser as definições da paróquia; cabe-lhe bem o conceito de “comunidade missionária dos fiéis em Cristo” no meio do mundo. Ela é comunidade de comunidades, pessoas, grupos, organizações e instituições, que estão a serviço da missão recebida de Cristo; esta mesma missão se expressa na diocese, confiada ao bispo, sucessor dos Apóstolos, e na sua universalidade da Igreja, confiada ao pastoreio do Sucessor de Pedro, comunidade de comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo no meio do mundo.
A paróquia é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade. Evidentemente, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular (a diocese) e da comunhão universal da Igreja. Contudo, a paróquia é a Igreja “na base”; se ali a vida e a missão da Igreja acontecem, também na grande Comunidade eclesial elas acontecem; do contrário, a Igreja corre o risco de “rodar no vazio” e de se reduzir a uma série de instituições, sem chegar ao povo e às pessoas concretas. Continuaremos a refletir sobre este tema.
Por Cardeal Odilo Pedro Scherer
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