A FÉ - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1 – Não existe tamanho de fé: fé grande ou fé pequena. Ela, simplesmente, existe ou não existe. (Vide coluna-laranja de O Domingo).
2 - Para obter a fé, a atividade intelectual, por si só, não influi e, às vezes, atrapalha (por exemplo, quando ela se julga autossuficiente)
1 – Não existe tamanho de fé: fé grande ou fé pequena. Ela, simplesmente, existe ou não existe. (Vide coluna-laranja de O Domingo).
2 - Para obter a fé, a atividade intelectual, por si só, não influi e, às vezes, atrapalha (por exemplo, quando ela se julga autossuficiente)
3 - O que nos cabe fazer para ter fé? Comprometimento, ser fiel a Deus, submissão felina a Deus. Abraão teve uma submissão felina a Deus. Ele esperou contra toda a esperança, como no episódio em que ele levou o filho ao altar da imolação. Se Deus cuida com tanto carinho dos lírios do campo, que não tecem nem fiam, como não ter confiança nele?(...)
- “Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: ‘Aumenta a nossa fé!”
Reflexões:
- Os apóstolos fazem um pedido sincero, humilde, comovente: a fé é um dom gratuito de Deus.
-Jesus deixa entrever que eles, de fato, não tinham fé. (Vide Comentário Bíblico de Dianne Bergant e Robert J. Karris, pag. 98). Jesus confirmou essa verdade em várias ocasiões: “...homens de pouca fé”, “...homens fracos na fé.”
- Os discípulos estavam era certos de terem essa graça, só porque estavam seguindo Jesus. O Mestre, porém, revelou que o Pai não se deixa levar pelo tamanho da ação praticada. Na parábola do filho pródigo, o pai abraça o filho antes mesmo de ele declarar as palavras que tinha decorado.
-Os discípulos não entendem muito o discurso de Jesus, mas dizem uma coisa sensata: “Senhor, aumenta a nossa fé!”
QUALIDADES QUE DEVE TER A NOSSA FÉ, CONFORME O ENSINAMENTO DE JESUS. Vide Frei Clarêncio Neotti in Ministério da Palavra, pag 183.
1- A fé deve ser dinâmica, operosa, militante. Vai contra o próprio discurso de Jesus pensar que ele pregou uma fé sofrida, resignada, passiva, de gente paradinha num canto vendo o mal desfilar na sua frente. A fé tem que ser operosa, capaz de fazer o possível e até o impossível como transplantar uma amoreira da terra para o fundo do mar. Uma fé de apenas bater a cabeça como calango e ficar parado não se coaduna com o espírito combativo e intrépido de Jesus. Tiago diz isso de maneira clara e concreta: “Se alguém disser que tem fé mas não tem obras, que lhe importará isso?...Tu crês que há um só Deus? Ótimo! Lembra-te, porém, que também os demônios creem, mas estremecem.’ (Tg 2,14...)
2- A fé deve ser humilde. Quase todo o evangelho deste domingo repisa esse mesmo ponto. Parece que Jesus estava olhando para nós do século vinte e um, hoje. “Precisamos de fé generosa, capaz de nos pôr a serviço dos irmãos e do Reino de Deus, sem nada exigir...doar-se com alegria e sem medir esforços... e reconhecer não estarmos fazendo nada mais do que a obrigação.” (Pe. Nilo Luza, coluna-laranja de O Domingo de hoje.). Portanto, nada de estar trocando favores com Deus. Fazer promessas é negociar com Deus.
CONCLUSÕES:
-Como vai a nossa militância cristã? Quando recebemos o sacramento da Crisma, nos alistamos como soldado de Cristo. Que tipo de soldado estamos sendo?
-Vamos rever a nossa religiosidade. A prática das promessas pode desvirtuar as nossas relações para com Deus.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
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