Os brasileiros estão mais preocupados com o sistema educacional do país, foi o que apontou uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência e promovida pelo Movimento Todos Pela Educação e pela Fundação SM. Divulgada no último dia 9, a investigação aponta que a preocupação com a educação subiu para o quarto lugar numa lista de oito áreas específicas. Em 2006, o tema ocupava apenas o sétimo lugar da lista.
A preocupação com a educação básica, citada por 27% dos 2002 entrevistados, superou o problema da Fome/Miséria (20%), Corrupção (15%) e Salários (12%). Durante a pesquisa, 6% das pessoas ainda colocaram o ensino como primeira opção de área problemática.
Acima da educação estão Empregos e Drogas, empatados com 29%, Segurança Pública, com 42%, e Saúde, que ainda é a área que mais preocupa os brasileiros, com índice de 66% e citada como primeira opção por 41% das pessoas(...)
"De acordo com as pesquisas anteriores, Fome e Miséria estavam no topo, mas o Brasil melhorou essas condições com uma melhor distribuição de renda e maior oferta de empregos, o que acabou gerando um perfil social e econômico diferente. Agora, as pessoas deixaram de lado o que era mais emergencial e estão voltadas para a educação", explicou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.
Priscila também aponta o papel da mídia na mudança de percepção da sociedade. "A cobertura da educação melhorou muito, com análises completas e profundas nos veículos de mídia. Agora, os jovens sabem os direitos e as garantias de aprendizagem que possuem. Vivemos um processo de conscientização da sociedade brasileira, e hoje a população enxerga que uma educação de qualidade resolve os grandes problemas sociais do país".
Segundo os brasileiros consultados, o tema da educação deve ter posição prioritária na pauta dos candidatos das eleições de outubro, sejam presidentes, governadores ou representantes do Poder Legislativo, e na elaboração de projetos que ajudem a solucionar os problemas do país. 28% dos entrevistados acreditam que a educação é uma área que deve merecer atenção especial dos presidenciáveis.
Colocar a Educação como área de destaque nos projetos políticos dos candidatos eleitos é uma das intenções do Todos pela Educação, que procura atingir 5 Metas até o ano de 2022. As metas incluem a colocação de crianças e jovens de 4 a 17 anos nas escolas; a completa alfabetização até os 8 anos; o aprendizado adequado à série do aluno; o ensino médio concluído até os 19 anos; e os investimentos ampliados na área.
Entre as 5 metas a primeira foi considerada mais importante pela avaliação dos entrevistados. O Todos Pela Educação já previa a percepção da população, e uma de suas reivindicações, a Emenda Constitucional 59/09, aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado, eliminou a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos da educação e ampliou a obrigatoriedade do ensino para a faixa etária de 4 a 17 anos.
A pesquisa ainda revelou que o nível de qualidade da educação subiu para a maioria dos brasileiros. Sobre a situação da Educação Pública no país, o número de entrevistados que considera o ensino ótimo passou de 25%, em 2006, para 34% neste ano. O percentual daqueles que o consideram ruim ou péssimo diminuiu de 28% para 21% no mesmo período.
Segundo Priscila, o grande problema ainda está no ritmo lento de realização das melhorias. 51% dos pesquisados afirmaram que o processo de mudanças é lento. "A pesquisa foi coerente com a realidade, e as pessoas percebem que o problema é o ritmo do processo de universalização do direito a uma educação de qualidade. A população reconhece as mudanças, mas enxerga que acontecem devagar".
FONTE: ADITAL
A preocupação com a educação básica, citada por 27% dos 2002 entrevistados, superou o problema da Fome/Miséria (20%), Corrupção (15%) e Salários (12%). Durante a pesquisa, 6% das pessoas ainda colocaram o ensino como primeira opção de área problemática.
Acima da educação estão Empregos e Drogas, empatados com 29%, Segurança Pública, com 42%, e Saúde, que ainda é a área que mais preocupa os brasileiros, com índice de 66% e citada como primeira opção por 41% das pessoas(...)
"De acordo com as pesquisas anteriores, Fome e Miséria estavam no topo, mas o Brasil melhorou essas condições com uma melhor distribuição de renda e maior oferta de empregos, o que acabou gerando um perfil social e econômico diferente. Agora, as pessoas deixaram de lado o que era mais emergencial e estão voltadas para a educação", explicou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.
Priscila também aponta o papel da mídia na mudança de percepção da sociedade. "A cobertura da educação melhorou muito, com análises completas e profundas nos veículos de mídia. Agora, os jovens sabem os direitos e as garantias de aprendizagem que possuem. Vivemos um processo de conscientização da sociedade brasileira, e hoje a população enxerga que uma educação de qualidade resolve os grandes problemas sociais do país".
Segundo os brasileiros consultados, o tema da educação deve ter posição prioritária na pauta dos candidatos das eleições de outubro, sejam presidentes, governadores ou representantes do Poder Legislativo, e na elaboração de projetos que ajudem a solucionar os problemas do país. 28% dos entrevistados acreditam que a educação é uma área que deve merecer atenção especial dos presidenciáveis.
Colocar a Educação como área de destaque nos projetos políticos dos candidatos eleitos é uma das intenções do Todos pela Educação, que procura atingir 5 Metas até o ano de 2022. As metas incluem a colocação de crianças e jovens de 4 a 17 anos nas escolas; a completa alfabetização até os 8 anos; o aprendizado adequado à série do aluno; o ensino médio concluído até os 19 anos; e os investimentos ampliados na área.
Entre as 5 metas a primeira foi considerada mais importante pela avaliação dos entrevistados. O Todos Pela Educação já previa a percepção da população, e uma de suas reivindicações, a Emenda Constitucional 59/09, aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado, eliminou a incidência da Desvinculação das Receitas da União (DRU) sobre os recursos da educação e ampliou a obrigatoriedade do ensino para a faixa etária de 4 a 17 anos.
A pesquisa ainda revelou que o nível de qualidade da educação subiu para a maioria dos brasileiros. Sobre a situação da Educação Pública no país, o número de entrevistados que considera o ensino ótimo passou de 25%, em 2006, para 34% neste ano. O percentual daqueles que o consideram ruim ou péssimo diminuiu de 28% para 21% no mesmo período.
Segundo Priscila, o grande problema ainda está no ritmo lento de realização das melhorias. 51% dos pesquisados afirmaram que o processo de mudanças é lento. "A pesquisa foi coerente com a realidade, e as pessoas percebem que o problema é o ritmo do processo de universalização do direito a uma educação de qualidade. A população reconhece as mudanças, mas enxerga que acontecem devagar".
FONTE: ADITAL
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