EMISSORAS DE TV FAZEM APOLOGIA AO HOMOSSEXUALISMO

Infelizmente, temos percebido uma propaganda crescente nos meios de comunicação social e inclusive em algumas alas do governo federal em defesa do homossexualismo. A programação televisiva, por exemplo, faz uma verdadeira apologia às práticas homossexuais, censurando inclusive aqueles que as criticam, taxando-os de conservadores ou preconceituosos. Qual deve ser a nossa postura diante dessa realidade? O que dizer do projeto de Lei nº 122/06 (INCONSTITUCIONAL, JÁ QUE FERE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO) que sanciona como crime toda e qualquer manifestação contrária às práticas homossexuais?(...)

A Igreja Católica tem uma posição muito clara e definida sobre este assunto. Aliás, ela apenas conserva e transmite os ensinamentos de Jesus Cristo e do seu magistério ao longo da história. A respeito da homossexualidade, a doutrina católica distingue entre a tendência homossexual (homossexualidade), que pode ser devida a defeitos genéticos, de educação ou a fatores psicológicos e morais e a prática homossexual (homossexualismo).

Tendência homossexual

A tendência homossexual é uma paixão, isto é, um apetite desordenado, que já denota um desvio da natureza, pois o instinto sexual normalmente só se manifesta em relação a pessoas de outro sexo, uma vez que foi dado ao homem e à mulher com vista à procriação.

Esta inclinação homossexual pode ser congênita ou como pode ser adquirida; todavia ela nunca é normal, porque não é natural. Não é porque alguém tem a tendência homossexual que está certo em dizer que isto é "normal e correto" e que pode viver a homossexualidade, discordando até de Deus e de suas escrituras. Se for assim, o alcoólatra também poderá dizer: 'eu tenho naturalmente a tendência a beber, então, é natural e correto eu beber; poderia dizer o mesmo; e assim outros casos; então, não poderíamos combater nenhum vício.

A pessoa que sofre essa tentação - contrária à natureza, é preciso realçar - tem obrigação moral de combatê-la a ferro e fogo, e não consentir absolutamente em nada do que ela pede. Nem por pensamentos, nem por palavras, nem por atos. Se a pessoa assim agir, estará isenta de culpa. É tentação vencida, é vitória alcançada. É aumento em graça e virtude!

A paixão pode solicitar até veementemente para um ato mau, mas se a pessoa tentada não consente, lutando para afastar o mau pensamento e fugindo das ocasiões de queda, não só não comete pecado, mas ganha méritos perante Deus, pela batalha vitoriosa que desenvolve contra as más inclinações que tem dentro de si, triste herança do pecado original.

Prática homossexual

Por outro lado, a prática homossexual, ou seja, manter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo constitui um pecado abominável aos olhos de Deus, daqueles que a Igreja classifica como "pecados que clamam a Deus por vingança".

De fato, na Sagrada Escritura são várias as condenações explícitas a esse pecado, mostrando eloqüentemente a sua ignomínia. Basta citar o proverbial exemplo das cidades de Sodoma e Gomorra, que foram destruídas num apocalíptico dilúvio de fogo vindo do céu, como castigo por esse pecado (Cfr. Gen., cap. 18 e 19). Também no Levítico a condenação ao homossexualismo é clara e radical: "Aquele que pecar com um homem como se fosse mulher, ambos cometem coisa execranda e sejam punidos de morte; o seu sangue caia sobre eles" (20, 13). Existem ainda condenações ao abjeto ato sodomítico em outros livros da Bíblia, que seria supérfluo acrescentar.

Requinte desenfreado de luxúria

Nem sempre a prática homossexual (homossexualismo) deriva de uma tendência (homossexualidade) observada desde a juventude ou mesmo desde a infância. Muitas pessoas se tornam homossexuais por um requinte desenfreado de luxúria. Querem ter novas "experiências" nessa matéria, embora antes fossem perfeitamente normais, ou seja, heterossexuais de tendência e de prática. Isto constitui um pecado ainda mais grave, pois não se trata apenas de uma concessão à tendência desregrada e antinatural que porventura a pessoa já tivesse, mas sim da procura deliberada de um pecado contra a natureza, em busca de novas sensações torpes e vergonhosas, severamente proibidas por Deus.

"Vítima" do homossexualismo

Outras vezes uma pessoa de tendência originária normal, heterossexual, pode ser "forçada" - note bem: forçada - a adotar práticas homossexuais devido a uma permanência prolongada em certos ambientes de baixo nível moral, como penitenciárias, navios em viagens de longo curso, etc. Neste caso o pecado, embora gravíssimo e abominável, pode não ter o mesmo grau de abominação do caso anterior, principalmente se a pessoa for vítima de violência para consentir no ato torpe. Mas deve heroicamente opor toda a resistência possível, sacrificando até a própria vida, a exemplo de uma Santa Inês, de Santa Maria Goretti e de tantos outros heróis da Fé e da Pureza.

As pessoas que adotam práticas homossexuais nestas duas circunstâncias, geralmente ficam sendo taradas bissexuais, ou seja, com tendência e práticas sexuais com pessoas do mesmo sexo e do outro. Neste caso, suas práticas homossexuais constituem pecado gravíssimo contra a natureza, que clamam a Deus por vingança devido ao extremo grau de malícia que lhes é próprio, enquanto as relações heterossexuais, se realizadas fora do casamento, constituem pecado de fornicação ou, mais grave ainda, de adultério.

A importância da oração e dos Sacramentos

Para evitar isso, é preciso pedir a graça de Deus e a especial proteção de Nossa Senhora. O que se consegue tendo uma vida de oração e uma vivência sacramental. Porque, sem o auxílio sobrenatural da Graça de Deus, nenhum homem é capaz de cumprir estavelmente os Dez Mandamentos, sobretudo o 6º e o 9º, ainda mais no mundo permissivista em que vivemos.

Não apoiar a propaganda homossexual é, portanto, um dever e uma obrigação de todos os cristãos comprometidos com a vida e com o bem-estar da instituição-família. É preciso ter consciência do que está sendo votado e sancionado nos altos escalões do governo, enfim, do que está sendo discutido na sociedade, para que não tenhamos depois uma ingrata surpresa.

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