O FIM DO DOMINGO - BISPOS FRANCESES ADVERTEM SOBRE O PROBLEMA

É inegável que nós sentimos a necessidade de um tempo para descansar, viver em família, ter uma vida social e desfrutar de diversas atividades culturais e esportivas, etc., escapando das preocupações impostas pelo trabalho durante o resto da semana.

A economia e o trabalho não podem ter a última palavra em nossa vida, o domingo é uma experiência social que é importante respeitar(...)


INTERESSES COMERCIAIS
Os defensores da consideração do domingo como dia de trabalho, são sobretudo as grandes superfícies comerciais, que pretendem assim dinamizar a economia, mas esta medida está distante de ser eficaz, porque o problema tem mais a ver com o poder aquisitivo real dos consumidores.

Também, para os trabalhadores, as vantagens salariais do trabalho extraordinário desapareceram, a menos que se recorra a empregos a tempo parcial que continuem reforçando as situações de estado precário de muitas famílias.

OS DANOS
Apagar o caráter particular do domingo é um caminho fácil que, com o pretexto do liberalismo, retira do homem uma indicação objetiva, inscrita no tempo, de sua dimensão espiritual.

A abertura das lojas no domingo banaliza este dia e faz as leis do comércio passarem por cima da dimensão amistosa, familiar e espiritual da existência. Isso acentua a atomização da sociedade.

O SENTIDO DO DOMINGO
Para os cristãos, o domingo é o dia do descanso e também da libertação do mal mediante a ressurreição de Cristo. A Santa Missa dominical celebra com antecipação o banquete celeste e a esperança da volta do Senhor e expressa ao mesmo tempo o sentido e a finalidade da vida dos cristãos.

Desde os primeiros séculos, o significado do domingo como dia da Eucaristia precedeu a instauração do domingo como dia de descanso semanal, a qual permitiu enriquecer a celebração do dia do Senhor como dia dedicado à família e à contemplação espiritual.

GUARDANDO O DOMINGO
Atualmente, diante do desespero do desaparecimento do descanso dominical, os cristãos, guardando o domingo, fazem um chamado profético: o homem não vive só de pão.

A Igreja, ao defender o domingo, não só manifesta sua vontade de que os cristãos vivam esse dia em condições favoráveis, mas também deseja prestar um serviço a toda a sociedade, para que possa encontrar um caminho que permita tornar a vida humana cada vez mais humana.

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