INTERECLESIAL QUER MOSTRAR UMA NOVA AMAZÔNIA

A partir do dia 21 de julho, Porto Velho (RO) sediará um dos maiores encontros cristãos da América Latina e Caribe. O 12° Intereclesial reunirá mais de 3 mil pessoas na capital de Rondônia e será a oportunidade de discutir os temas sociais, políticos, culturais e eclesiais que afligem os mais necessitados.

O tema do 12º Intereclesial: “CEBs, Ecologia e Missão” e o lema: “Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia” é um convite para ingressar em linhas e travessões da floresta Amazônica, nos emaranhados dos igarapés e na imensidão dos rios para ouvir o clamor dos povos. A ideia não é pensar a Amazônia apenas como uma imensidão verde que vem se reduzindo sob o fogo ou a derrubada desenfreada de árvores(...)


O objetivo é discutir como agir para socorrer os povos das florestas, os índios, os ribeirinhos e principalmente como desenvolver sócio-político e economicamente esta região partindo dos ensinamentos cristãos.

Para o arcebispo de Porto Velho e anfitrião do 12° Intereclesial, Dom Moacyr Grechi, este evento vem marcar profundamente a comunhão eclesial da comunidade rondoniense e os eventos preparatórios mostra que a caminhada é árdua, mas será recompensada pela grandiosidade da experiência que é sediar o maior encontro das Comunidades Eclesiais de Base. “As CEBs vivem sua missão nessa região, onde a aliança do Criador com o universo aparece tão fortemente, seja na tradição bíblica, seja nas culturas indígenas. Enquanto, de um lado, o maior desafio dos povos da Amazônia é a construção de uma proposta de desenvolvimento que evite a destruição da floresta e a poluição das águas, que não ameace a sua incrível biodiversidade; de outro lado estão construindo formas de convivência com a Amazônia e estão dando sinais de que desejam que os caminhos de desenvolvimento sejam redefinidos a partir de seus conhecimentos e de suas estratégias, e contem com sua participação efetiva”, comentou o arcebispo.

Opção pelos pobres

O arcebispo de Porto Velho, dom Moacyr Grechi, tem falado diretamente para as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) com a certeza de valorização a ação da Igreja junto aos mais necessitados. De acordo com o líder religioso, a opção pelos mais pobres sempre foi o ponto de partida das CEBs.

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