A Santíssima Trindade era desconhecida no Antigo Testamento. Foi Jesus que a revelou para nós. Ele entreabriu o véu que encobria de nossos olhos a vida esfuziante e comunicativa desse Ser tríplice, que nunca age egoisticamente. Então, por exemplo, o Espírito Santo nunca falará por si mesmo, mas falará sempre do que Ele tiver ouvido do Pai e do Filho. É o que Jesus nos diz no evangelho de hoje com estas palavras: "Pois Ele (o Espírito Santo) não falará por si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido". Também nenhuma pessoa a Trindade possui nada individualmente. Então, o que o Pai possui também é de Jesus e do Espírito Santo(...)E ouvir as palavras filiais de Jesus, ditas tão espontaneamente em vários momentos da sua vida e que fluíam do fundo do coração: "Graças te dou, Pai, porque ocultastes essas coisas aos sábios e as revelastes aos pequeninos. Ou, então, esta queixa amorosa: "Pai, por que me abandonaste?"
E O AMOR TRINITÁRIO SE CONCRETIZOU NA CRIAÇÃO DO HOMEM
Quem ama sente a necessidade de que outros participem desse amor. E Deus nos criou. Planejou-nos e amou-nos tanto, que nascemos parecidos com Ele. A Bíblia mesmo diz: "Fez o homem à sua imagem e semelhança." É por isso que temos um coração tão grande, de tal modo que não nos contentamos com amores pequenos e estamos sempre procurando abraçar coisas maiores. A nossa inteligência, que chega a conceber coisas infinitas, é também marca fiel do nosso Criador. O amor sem medida que faz uma mão pular numa cacimba para salvar o filho sem saber nadar também é marca do nosso Criador. Frei Clarêncio Neotti no seu livro "Ministério da Palavra - Ano C - pag. 129" diz: "Ao criar-nos, Deus nos marcou com seu sigilo. Assim como o fazendeiro marca as ancas dos seus animais para indicar propriedade, Deus marcou nossa alma com a marca de sua face."
QUAL A NOSSA VISÃO DE DEUS?
A visão da Trindade pode trazer uma solução, que é como uma luva para os tempos de hoje. A visão de Deus como um ser solitário, distante, "embuçado nos céus", nos deixa muito desamparados, influindo no desamor de hoje. Muitos veem Deus como um ser solitário e não "solidário", um Deus-castigador, como diz a coluna-laranja de "O Domingo" de hoje. Essa visão faz-nos parar aterrorizados muito antes do mistério trinitário, como se ele fosse um terreno proibido. É preciso que nosso olhar se deleite sobre o adorável Deus-família para podermos trazê-lo como modelo para as nossas próprias famílias e para as nossas comunidades. Mergulhando na intimidade do Deus-família, vamos sentir a fascinação que nele existe e, embora nos sintamos fracos para imitá-lo, não vamos nos sentir desamparados.
REFLEXÕES:
- Observamos que, na Trindade, não há individualismo? Vamos trazer isso para a roda do nosso grupo, movimento ou pastoral.
- Vamos trazer essa lição também para o íntimo de nossas famílias. Que em nossas famílias também não haja individualismos. Amém.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
E O AMOR TRINITÁRIO SE CONCRETIZOU NA CRIAÇÃO DO HOMEM
Quem ama sente a necessidade de que outros participem desse amor. E Deus nos criou. Planejou-nos e amou-nos tanto, que nascemos parecidos com Ele. A Bíblia mesmo diz: "Fez o homem à sua imagem e semelhança." É por isso que temos um coração tão grande, de tal modo que não nos contentamos com amores pequenos e estamos sempre procurando abraçar coisas maiores. A nossa inteligência, que chega a conceber coisas infinitas, é também marca fiel do nosso Criador. O amor sem medida que faz uma mão pular numa cacimba para salvar o filho sem saber nadar também é marca do nosso Criador. Frei Clarêncio Neotti no seu livro "Ministério da Palavra - Ano C - pag. 129" diz: "Ao criar-nos, Deus nos marcou com seu sigilo. Assim como o fazendeiro marca as ancas dos seus animais para indicar propriedade, Deus marcou nossa alma com a marca de sua face."
QUAL A NOSSA VISÃO DE DEUS?
A visão da Trindade pode trazer uma solução, que é como uma luva para os tempos de hoje. A visão de Deus como um ser solitário, distante, "embuçado nos céus", nos deixa muito desamparados, influindo no desamor de hoje. Muitos veem Deus como um ser solitário e não "solidário", um Deus-castigador, como diz a coluna-laranja de "O Domingo" de hoje. Essa visão faz-nos parar aterrorizados muito antes do mistério trinitário, como se ele fosse um terreno proibido. É preciso que nosso olhar se deleite sobre o adorável Deus-família para podermos trazê-lo como modelo para as nossas próprias famílias e para as nossas comunidades. Mergulhando na intimidade do Deus-família, vamos sentir a fascinação que nele existe e, embora nos sintamos fracos para imitá-lo, não vamos nos sentir desamparados.
REFLEXÕES:
- Observamos que, na Trindade, não há individualismo? Vamos trazer isso para a roda do nosso grupo, movimento ou pastoral.
- Vamos trazer essa lição também para o íntimo de nossas famílias. Que em nossas famílias também não haja individualismos. Amém.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
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