"O TESOURO DA CONFIANÇA NÃO ADMITE FISSURAS", AFIRMA ARCEBISPO

"O tesouro da confiança, particularmente nos que se consagram a serviço da fé e da moral, não admite fissuras. Configura-se a tarefa urgente de reparação, prevenção, expurgos desses quadros na Igreja. A essencialidade da fé e da moral exige depositários servidores de confiança".

É essa a reflexão do Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (BH), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, em seu artigo semanal. O texto foi divulgado na manhã desta sexta-feira, 9, pela Assessoria de Comunicação da Arquidiocese(...)


Dom Walmor afirma que a confiança "é um tesouro imaterial que sustenta e permeia tudo", de tal forma que todo comprometimento em sua estrutura "provoca uma crise que corrói bases e raízes – solapando a consistência e a sustentabilidade, particularmente aquela de caráter moral".
O Arcebispo de BH acrescenta que a competência técnica nunca substitui a confiança, cuja traição "é um crime com graves consequências", elecando o exemplo dos representantes do povo, dos servidores públicos, bem como dos agentes sociais do quadro familiar e educacional.

"De modo particular, esse tesouro da confiança é insubstituível no âmbito confessional religioso", indica Dom Walmor. Mesmo que a fé não seja atingida em sua essência, devido a sua consistência própria, a traição da confiança nesse segmento atinge aqueles que são depositários de uma indispensável credibilidade.

"Respinga e consome feições e configurações na instituição a que esta ou aquela pessoa pertence e atua. E exige posturas firmes e transparentes para que patologias, conveniências e conivências não gerem e presidam processos que possam prejudicar a beleza da confiança ancorada no tesouro da fé e da moral", conclui o arcebispo.

FONTE: CANÇÃO NOVA

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