É uma teologia ímpar essa: ser pai e educador. A filosofia, com sua inesgotável riqueza, se curva diante desse saber tão emblemático. Nos caminhos da paternidade e da maternidade, dizem os mais experientes, descobrimos a porção mais sublime de Deus em nós: o amor desinteressado que cuida e é capaz de dar a vida.
Mas o que é ser pai?
Ser pai é mais do que somente cumprir um papel dentro da família e da sociedade, é acima de tudo ser o amigo de todas as horas... é estar sempre próximo, acessível, buscando sempre estar presente na vida do/a filho/a.
Ser pai é uma missão divina, que coloca o ser humano próximo de seu criador, pois assim como o Ser Supremo que nos guia, o pai deve ser o farol dentro da vida de seus filhos, encaminhando-os no difícil trilhar dessa existência.
Ser pai é aceitar as responsabilidades que ultrapassem o limite de suas forças, mas mesmo arquejado pelo peso que o sufoca se ergue empedernido e supera, sempre lutando e alcança a vitória.
Ser pai é além de educar estar constantemente ao lado de seus filhos, abdicando muitas vezes de responsabilidades para desfrutar um jogo de bola, brincar de carrinhos, empinar pipas, andar de mãos dadas...
Ser pai é vencer o cansaço de um dia de trabalho e com o coração em festa emocionar-se com aquele sorriso de alegria de quem já reconhece a presença protetora do pai.
Ser pai é acompanhar s primeiros passos do/a filho/a, recordar-se de suas primeiras palavras e muitas vezes gargalhar quando a palavra dita lhe causa um sobressalto.
Ah... O tempo passa os primeiros passinhos transformam-se em largas passadas na vida.
Sim, a missão é pesada e difícil, mas a recompensa virá no êxito do filho amado, no despertar e ver o homem que você criou.
CÉSAR AUGUSTO ROCHA


Um comentário :
Um típico "pai coruja" na modalidade "filósofica" Parabéns pelo belissimo conceito de paternidade e pela paternidade. Seja bem vindo ao novo mundo.
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