
O Pontífice deixou o chalé dos salesianos em Les Combes, onde se encontra hospedado para um breve período de repouso, para ir à Aosta, no desejo de homenagear um ilustre filho da cidade e doutor da Igreja, Santo Anselmo, cujo nono centenário de morte se recorda este ano(...)
Em sua homilia, depois de ter agradecido a presença de todos aqueles que ali se encontravam para com ele rezar as Vésperas, o Santo Padre se deteve sobre a oração que conclui a celebração, sublinhando que, em sua última encíclica, a Caritas in veritate, ele procurou demonstrar a prioridade de Deus na vida pessoal, assim como na história do mundo.
Bento XVI disse que isso vale para a sociedade e para a humanidade enquanto tal, porque também aqui, se falta Deus, se Ele está ausente, falta a bússola para nortear as demais relações.
Tomando como base as religiões tradicionais africanas, que se dirigem aos espíritos e afins, por sentirem-nos mais próximos e por acharem que Deus – o único e verdadeiro, cuja existência reconhecem – está muito distante, o Pontífice sublinhou que é exatamente nisso que consiste a evangelização: aproximar Deus do homem, torná-lo acessível e visível, a fim de que o homem possa renunciar aos vários espíritos e divindades, assim como dos anseios com que busca cobrir a distância que sente entre Deus e si mesmo.
A seguir, Bento XVI estabeleceu uma comparação entre o poder temporal do homem e o poder onipotente de Deus, salientando que o verdadeiro poder é aquele da graça e da misericórdia.
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