Com certeza um dos santos mais populares da Igreja Católica é Santo Antônio. Conhecido tradicionalmente como o "Santo Casamenteiro", ele é o responsável por uma história de determinação, em meio às barreiras que lhe impediam de realizar grandes feitos de evangelização. Santo Antônio, cujo nome de registro é Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, nasceu em Lisboa, em 1195.
Muito cedo, aos quinze anos, entrou no colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho onde, em apenas nove meses, aprofundou tanto o seu estudo da Sagrada Escritura que foi chamado mais tarde pelo papa Gregório IX, de “Arsenal da Sagrada Escritura”(...)
Foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida. Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhes os passos e ser missionário.
Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Tudo teria dado certo se sua saúde suportasse o clima africano, porém foi obrigado a retornar para a Europa, onde ficou por algum tempo em um eremitério, perto de Forli, na Itália. Nessa época foi cozinheiro e levou uma vida totalmente obscura, até que seus superiores, percebendo o seu dom de orador bastante desenvolvido, o estimularam a treinar durante nove anos, ocupando durante este tempo vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte. Antônio não somente mostrou capacidade em seus sermões como também por possuir um incrível conhecimento da Bíblia. Impressionava tanto um intelectual quanto as pessoas mais simples.
Por essas e tantas outras ações, Santo Antônio de Pádua e Lisboa é considerado um dos pregadores itinerantes mais famosos do século XIII.
Depois de tantas andanças, Santo Antônio teve sua morada fixa em 1229 no convento de Arcella, a poucos metros dos muros de Pádua (Itália) e dali saía para realizar suas pregações onde fosse requisitado. Em 1231, seu sermão alcança o ápice de intensidade, porém foi neste mesmo ano que o santo foi acometido de uma doença inesperada (hidropisia) que o obrigou a ser transportado para Pádua. Não suportando a enfermidade, acabou morrendo em Arcella no dia 13 de junho de 1231. Santo Antônio foi enterrado em Pádua e seu túmulo se tornou local de peregrinações. Toda essa popularidade que crescia entre seu povo talvez tenha sido o fator que fez com que, um ano após a sua morte, em Pentecostes de 1232, Santo Antônio fosse canonizado.
É importante ressaltar que Santo Antônio de Pádua e Lisboa é contemporâneo de São Francisco de Assis, "o trovador de Deus", que também lhe chamava carinhosamente de "meu bispo".
A maioria de seus sermões foi preservada e esse fato, associado à sua reputação como grande erudito em assuntos bíblicos, lhe conferiu o título de doutor da Igreja.
Santo Antônio de Pádua e Lisboa é dotado de uma determinação eminente e isso foi abordado em muitas referências ao seu caráter.
Por que santo casamenteiro?
Seria difícil averiguar o motivo porque o povo brasileiro, assim como o português, inclui nas virtudes do santo a de milagroso casamenteiro. Muitas lendas tentam explicar essa fama. Contaremos aqui as mais famosa delas:
Diz uma história antiga: "Em Nápoles, havia uma moça muito bonita, cuja família não podia pagar o dote para ela se casar. Certa vez, a moça - ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio - pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para entregá-lo a um determinado comerciante. No bilhete, ele pedia ao comerciante que desse a ela moedas de prata equivalentes ao peso do papel. O comerciante não se importou, achando que o peso daquela folhinha era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Foi nesse momento que o comerciante se recordou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio, então, viera fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu - entre outras atribuições - a de "O Santo Casamenteiro"
Uma outra lenda parecida conta que uma jovem muito linda, mas cansada de esperar por um noivo que não chegava, se apegou a Santo Antônio. Foi ao santeiro da cidade, adquiriu uma imagem, mandou benzer, colocou-a no oratório e ali lhe levava todos os dias as flores que colhia no jardim.
Mas, passaram-se semanas, meses, anos... e nada.
O noivo não aparecia, nem se falava na redondeza que algum rapaz ou mesmo, à falta de outro, algum velhote ricaço se tivesse por ela inclinado. E, desapontada pelo poder miraculoso do santo, toma a imagem e, no auge do desespero, atira-a pela janela afora.
Passava na rua, naquele momento, um jovem cavaleiro que a recebe, em cheio, sobre a cabeça. Apanha-a, intacta e sobe a escada do sobrado, de cuja janela partira a imagem. Vem recebê-lo, por notável coincidência, a formosa e geniosa donzela. Apaixona-se por ela o cavaleiro e, tempos após, acabam casando, naturalmente por milagre do santo.
O fato mais real e histórico é que, Santo Antônio, movido por profunda solidariedade e caridade cristã, ajudava muitas moças a conseguirem o dote exigido em sua época, como prerrogativa para que houvesse o matrimônio. Muitas vezes, desfazia-se do pouco que tinha, para ajudar essas jovens que eram desprovidas de bens materiais, porém, muito virtuosas.
Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!!
Muito cedo, aos quinze anos, entrou no colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho onde, em apenas nove meses, aprofundou tanto o seu estudo da Sagrada Escritura que foi chamado mais tarde pelo papa Gregório IX, de “Arsenal da Sagrada Escritura”(...)
Foi cônego regular em Portugal até os vinte e cinco anos, quando um fato mudou a sua vida. Ao saber que cinco franciscanos tinham sido martirizados em Marrocos, conseqüência da tentativa de evangelizar infiéis, Santo Antônio decidiu seguir-lhes os passos e ser missionário.
Foi então que entrou para a ordem dos frades franciscanos e logo foi enviado para trabalhar entre os muçulmanos de Marrocos. Tudo teria dado certo se sua saúde suportasse o clima africano, porém foi obrigado a retornar para a Europa, onde ficou por algum tempo em um eremitério, perto de Forli, na Itália. Nessa época foi cozinheiro e levou uma vida totalmente obscura, até que seus superiores, percebendo o seu dom de orador bastante desenvolvido, o estimularam a treinar durante nove anos, ocupando durante este tempo vários cargos, como o de professor em sua ordem na Itália e na França e também pregando nos lugares onde a heresia era mais forte. Antônio não somente mostrou capacidade em seus sermões como também por possuir um incrível conhecimento da Bíblia. Impressionava tanto um intelectual quanto as pessoas mais simples.
Por essas e tantas outras ações, Santo Antônio de Pádua e Lisboa é considerado um dos pregadores itinerantes mais famosos do século XIII.
Depois de tantas andanças, Santo Antônio teve sua morada fixa em 1229 no convento de Arcella, a poucos metros dos muros de Pádua (Itália) e dali saía para realizar suas pregações onde fosse requisitado. Em 1231, seu sermão alcança o ápice de intensidade, porém foi neste mesmo ano que o santo foi acometido de uma doença inesperada (hidropisia) que o obrigou a ser transportado para Pádua. Não suportando a enfermidade, acabou morrendo em Arcella no dia 13 de junho de 1231. Santo Antônio foi enterrado em Pádua e seu túmulo se tornou local de peregrinações. Toda essa popularidade que crescia entre seu povo talvez tenha sido o fator que fez com que, um ano após a sua morte, em Pentecostes de 1232, Santo Antônio fosse canonizado.
É importante ressaltar que Santo Antônio de Pádua e Lisboa é contemporâneo de São Francisco de Assis, "o trovador de Deus", que também lhe chamava carinhosamente de "meu bispo".
A maioria de seus sermões foi preservada e esse fato, associado à sua reputação como grande erudito em assuntos bíblicos, lhe conferiu o título de doutor da Igreja.
Santo Antônio de Pádua e Lisboa é dotado de uma determinação eminente e isso foi abordado em muitas referências ao seu caráter.
Por que santo casamenteiro?
Seria difícil averiguar o motivo porque o povo brasileiro, assim como o português, inclui nas virtudes do santo a de milagroso casamenteiro. Muitas lendas tentam explicar essa fama. Contaremos aqui as mais famosa delas:
Diz uma história antiga: "Em Nápoles, havia uma moça muito bonita, cuja família não podia pagar o dote para ela se casar. Certa vez, a moça - ajoelhada aos pés da imagem de Santo Antônio - pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para entregá-lo a um determinado comerciante. No bilhete, ele pedia ao comerciante que desse a ela moedas de prata equivalentes ao peso do papel. O comerciante não se importou, achando que o peso daquela folhinha era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio. Foi nesse momento que o comerciante se recordou que outrora havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio, então, viera fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu - entre outras atribuições - a de "O Santo Casamenteiro"
Uma outra lenda parecida conta que uma jovem muito linda, mas cansada de esperar por um noivo que não chegava, se apegou a Santo Antônio. Foi ao santeiro da cidade, adquiriu uma imagem, mandou benzer, colocou-a no oratório e ali lhe levava todos os dias as flores que colhia no jardim.
Mas, passaram-se semanas, meses, anos... e nada.
O noivo não aparecia, nem se falava na redondeza que algum rapaz ou mesmo, à falta de outro, algum velhote ricaço se tivesse por ela inclinado. E, desapontada pelo poder miraculoso do santo, toma a imagem e, no auge do desespero, atira-a pela janela afora.
Passava na rua, naquele momento, um jovem cavaleiro que a recebe, em cheio, sobre a cabeça. Apanha-a, intacta e sobe a escada do sobrado, de cuja janela partira a imagem. Vem recebê-lo, por notável coincidência, a formosa e geniosa donzela. Apaixona-se por ela o cavaleiro e, tempos após, acabam casando, naturalmente por milagre do santo.
O fato mais real e histórico é que, Santo Antônio, movido por profunda solidariedade e caridade cristã, ajudava muitas moças a conseguirem o dote exigido em sua época, como prerrogativa para que houvesse o matrimônio. Muitas vezes, desfazia-se do pouco que tinha, para ajudar essas jovens que eram desprovidas de bens materiais, porém, muito virtuosas.
Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!!
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