O REINO DE DEUS (também "Reino dos Céus") - O Reino de Deus é este domínio régio de Deus nos corações humanos. Um reinado que não tem exércitos para garantir a ordem, mas tem a força grande do amor, que une os corações. O Reino de Deus tem uma fase, escondida e humilde, aqui na terra; e outra, futura, em glória e esplendor, no Céu.
PARÁBOLA - A palavra vem do grego e significa "comparação". Ela é "uma narração... em que o conjunto de elementos (personagens e fatos) evoca (representa), por comparação, outras realidades de ordem superior" (dicionário Aurélio). A parábola foi a maneira predileta escolhida por Jesus para ensinar. Era assim que Ele arrebatava as multidões, contando por exemplo a parábola do Filho Pródigo, e passava para as pessoas quase sempre incultas (sem instrução) as verdades profundas do Reino dos Céus. A palavra aparece 50 vezes no Novo Testamento.
O Evangelho de hoje nos apresenta duas parábolas:
PRIMEIRA - "O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra."
A "semente" é a palavra de Deus, que é fecunda por si mesma. Se for plantada no coração de alguém, não pode deixar de nascer, ela pode demorar, mas nasce(...)
O "semeador", hoje, é o missionário, o padre ou o leigo: o pai no seu lar, o catequista no catecismo, o companheiro na roda de algum movimento ou pastoral da Igreja etc.
Essa parábola nos leva a tirar duas conclusões: a primeira é que o semeador não pode atribuir a si o mérito da conversão da pessoa catequizada, nem mesmo quando os recursos oratórios ou a eloquência dele foi sensacional. A segunda é que ele tem que que ter paciência para esperar a eclosão da semente. Ela pode germinar logo ou pode demorar. Conforme escreve Frei Clarêncio Neotti (in Ministério da Palavra - Ano B - pág. 149), o "agricultor de hoje", o "plantador de soja" vamos supor, é muito imediatista. Ele quer que a semente germine logo e torce para que a safra aconteça logo para ser vendida na época dos preços bons. Tal não poderá acontecer na messe do Senhor. Aliás, nós não podemos apressar nem o amadurecimento do fruto. É preciso que ele amadureça devagar, porque fruto amadurecido à força (no carbureto) não é bom como o amadurecido no tempo devido.
SEGUNDA PARÁBOLA - "O Reino de Deus é como um grão de mostarda..."
MOSTARDA - É uma planta que vem de uma semente muito pequena, mas que dá um arbusto que pode chegar a três metros de altura. Ela tem flores amarelas muito bonitas e muito utilizadas na culinária (na cozinha) ou na farmácia (remédios). Na Palestina, ela pode ser encontrada na natureza ou ser cultivada.
Essa segunda parábola pode ser assim interpretada. O pequeno rebanho dos discípulos (no começo eram apenas doze), formado de pessoas simples, foi como a pequena semente de mostarda, que cresceu, virou árvore gigantesca, cuja copa cobre toda a vastidão do planeta. Ainda hoje, vêm a ela pessoas de todas as nacionalidades e origens como pássaros do céu que se acolhem nela, confiantes na segurança do que foi fundado no alicerce dos apóstolos.
REFLEXÕES
Temos que ter paciência e saber esperar quando o nosso conselho, o convite que fizemos a alguém para participar de algum movimento ou pastoral da Igreja, a palavra que lançamos no coração de alguém não sortiram efeito com a rapidez que esperávamos. Vejamos o exemplo de Santa Mônica, a mãe de Santo Agostinho, que esperou tanto tempo rezando pela conversão do ilustre filho.
Lembremo-nos também que a semente lançada pelo exemplo pode nascer mais rápida e ativamente que a palavra verbal, a que sai dos lábios.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
PARÁBOLA - A palavra vem do grego e significa "comparação". Ela é "uma narração... em que o conjunto de elementos (personagens e fatos) evoca (representa), por comparação, outras realidades de ordem superior" (dicionário Aurélio). A parábola foi a maneira predileta escolhida por Jesus para ensinar. Era assim que Ele arrebatava as multidões, contando por exemplo a parábola do Filho Pródigo, e passava para as pessoas quase sempre incultas (sem instrução) as verdades profundas do Reino dos Céus. A palavra aparece 50 vezes no Novo Testamento.
O Evangelho de hoje nos apresenta duas parábolas:
PRIMEIRA - "O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra."
A "semente" é a palavra de Deus, que é fecunda por si mesma. Se for plantada no coração de alguém, não pode deixar de nascer, ela pode demorar, mas nasce(...)
O "semeador", hoje, é o missionário, o padre ou o leigo: o pai no seu lar, o catequista no catecismo, o companheiro na roda de algum movimento ou pastoral da Igreja etc.
Essa parábola nos leva a tirar duas conclusões: a primeira é que o semeador não pode atribuir a si o mérito da conversão da pessoa catequizada, nem mesmo quando os recursos oratórios ou a eloquência dele foi sensacional. A segunda é que ele tem que que ter paciência para esperar a eclosão da semente. Ela pode germinar logo ou pode demorar. Conforme escreve Frei Clarêncio Neotti (in Ministério da Palavra - Ano B - pág. 149), o "agricultor de hoje", o "plantador de soja" vamos supor, é muito imediatista. Ele quer que a semente germine logo e torce para que a safra aconteça logo para ser vendida na época dos preços bons. Tal não poderá acontecer na messe do Senhor. Aliás, nós não podemos apressar nem o amadurecimento do fruto. É preciso que ele amadureça devagar, porque fruto amadurecido à força (no carbureto) não é bom como o amadurecido no tempo devido.
SEGUNDA PARÁBOLA - "O Reino de Deus é como um grão de mostarda..."
MOSTARDA - É uma planta que vem de uma semente muito pequena, mas que dá um arbusto que pode chegar a três metros de altura. Ela tem flores amarelas muito bonitas e muito utilizadas na culinária (na cozinha) ou na farmácia (remédios). Na Palestina, ela pode ser encontrada na natureza ou ser cultivada.
Essa segunda parábola pode ser assim interpretada. O pequeno rebanho dos discípulos (no começo eram apenas doze), formado de pessoas simples, foi como a pequena semente de mostarda, que cresceu, virou árvore gigantesca, cuja copa cobre toda a vastidão do planeta. Ainda hoje, vêm a ela pessoas de todas as nacionalidades e origens como pássaros do céu que se acolhem nela, confiantes na segurança do que foi fundado no alicerce dos apóstolos.
REFLEXÕES
Temos que ter paciência e saber esperar quando o nosso conselho, o convite que fizemos a alguém para participar de algum movimento ou pastoral da Igreja, a palavra que lançamos no coração de alguém não sortiram efeito com a rapidez que esperávamos. Vejamos o exemplo de Santa Mônica, a mãe de Santo Agostinho, que esperou tanto tempo rezando pela conversão do ilustre filho.
Lembremo-nos também que a semente lançada pelo exemplo pode nascer mais rápida e ativamente que a palavra verbal, a que sai dos lábios.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
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