A educação é um processo contínuo na vida do ser humano. Esse processo tem como objetivo guiar o homem no desenvolvimento dinâmico, no curso do qual se constituirá como pessoa humana dotada das armas do conhecimento, do poder de ajudar e das virtudes morais transmitindo-lhe ao mesmo tempo o patrimônio espiritual da nação e da civilização às quais pertence e conservando a herança secular das gerações.
Não é, pois, difícil intuir a influência que a televisão exerce nesse processo, dado que ela não é um eletrodoméstico a mais em nossa casa. A televisão é um eletrodoméstico que fala, que transmite lições, que propõe casos para imitar, que difunde modos de cultura. Exerce influência por osmose, quase imperceptível a quem se lhe entrega passivamente. E é imenso o tempo que se gasta diante da telinha; pesquisas revelam que crianças entre seis e 11 anos passam cerca de 25 a 30 horas semanais diante da TV.
Isso é preocupante porque, além do excessivo tempo de exposição aos programas de TV, a assimilação, o aprendizado por esse veículo se dá bem mais rapidamente e em maior quantidade de informações, porque se utiliza as capacidades audiovisuais em conjunto. Aprende-se sem grandes esforços. O subconsciente encarrega-se de assimilar a maior parte do conteúdo transmitido. Assim, o aprendizado se dá de maneira acelerada e mais prazerosa. O problema é o que se aprende, visto que a televisão contribui tanto para a educação quanto para a deseducação do ser humano.
As influências positivas da TV
A televisão, se ‘ingerida em pequenas doses’ poderia ser uma ajuda preciosa, pois ela seria dominada, limitada, discutida e elaborada . O uso da TV, portanto, se acompanhado pelos pais, que selecionam os programas e discutem seus conteúdos com os filhos, pode apresentar efeitos positivos.
Um desses efeitos é a veiculação da informação. É fascinante obter notícias e documentários de todas as partes do mundo através do som e da imagem! Informações acerca dos mais diversos assuntos: música, esportes, entretenimento, economia, política, sociedade...
Outro efeito é tornar o mundo pequeno e os seres humanos mais próximos. Diante das cenas transmitidas das mais diversas partes do mundo, tem-se a impressão de que, de fato, nosso planeta é uma grande tribo colorida que gira nesse imenso universo; somos, portanto, todos irmãos. A beleza do outro não me ameaça, antes enriquece-me; sua alegria é minha, bem como sua dor me faz sofrer.
A televisão também proporciona lazer. É possível (infelizmente nos canais abertos não é tão possível assim) escolher um bom programa e divertir-se sem sair de casa, a família toda reunida, com a pipoca e o refrigerante à mão...
A TV, portanto, se bem gerida, proporciona cultura, engrandecimento da pessoa humana.
As influências negativas da TV
Quando mal empregada, a televisão pode se tornar nociva.
Pode, por exemplo, comprometer aspectos indispensáveis ao saudável desenvolvimento infantil, como a curiosidade, a iniciativa e a atividade física. A criança que assiste demais à televisão às vezes até tarde da noite, sem critério algum, corre o risco de ter a curiosidade e a sede de conhecer reduzidas ao desfrutamento passivo de estereótipos distantes do mundo infantil. No tocante à atividade física, em linhas gerais, movimentar o corpo é indispensável para a aquisição de todos os pré-requisitos para a aprendizagem escolar, como a lateralidade e a estruturação espaço-temporal. No entanto, hoje é grande a preocupação com o alto índice de crianças e adolescentes obesos, que não fazem qualquer atividade física, não praticam esportes, antes ocupam o tempo diante da TV, comendo balas, doces, sanduíches e refrigerantes...Pior que tudo isso, é a influência sobre os valores. Desde cedo muitas vezes mesmo nos programas preparados para as crianças, elas aprendem o triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil; aprendem a discriminar pela cor, raça, credo ou classe social, ou seja, a não valorizar o diferente; aprendem que os fortes vencem os fracos, os grandes derrotam os pequenos; que as leis podem ser burladas desde que ninguém esteja olhando e muitos outros contravalores...
Antigamente, não faz muito tempo, identificava-se, nos desenhos animados, o bem do mal porque os personagens do bem eram bonitos, coloridos, de voz doce e temperamento meigo, e os do mal eram monstrinhos. Hoje, porém, até os personagens do bem vêm em forma de monstros e brigam entre si. Um exemplo disso é o desenho japonês Pokémon, campeão entre a garotada. Minha irmãzinha de seis anos, infelizmente, não escapou da febre Pokémon. Um dia, assistindo a um episódio com ela perguntei-lhe: Quem é do bem e quem é do mal? ela disse-me que ambos eram do bem. Eu fiz nova pergunta: Por que o bem precisa brigar contra si, não é mais lógico brigar contra o mal? mas ela acha a coisa mais natural do mundo: É porque eles precisam das insígnias. Mas justifica brigar contra os bons?, perguntei insistente. Ela, para finalizar a discussão, disse: É porque tem de ser assim mesmo e pronto. Nessas últimas férias, fui com ela ao cinema e fiquei indignada dela ter gostado mais do filme Pokémon do que do Caminho para o El Dourado.
Aos poucos, os pequenos acostumam-se e modelam-se linguajar, roupas, comportamentos, mentalidades, valores... segundo a ditadura televisiva.
Como usar a televisão
O jornalista italiano Pascal Iónata aponta algumas sugestões sobre como usar a televisão de modo que não prejudique, mas auxilie na educação da criança:
- Ajudar as crianças a escolherem os programas mais adequados para elas e assisti-los em sua companhia;
- Falar com as crianças sobre os programas de TV pelos quais elas têm mais interesse e escutar seus comentários;
- Combinar com elas quanto tempo se pode dedicar à TV; e não permitir TV em seus quartos;
- Evitar que vejam TV antes de irem à escola;
- Evitar que fiquem diante da TV até o momento de ir dormir (especialmente quando se tratar de programas emocionantes);
- Evitar que o televisor esteja ligado durante as refeições;
- Evitar a utilização da TV como babá;
- Não usar a privação da televisão como castigo;
- Desencorajar o uso do controle remoto para realizar um multiprograma;
- Evitar que façam os deveres de casa diante da TV;
- Ter atenção aos aspectos sanitários do relacionamento com a TV (hábito de comer fora de hora das refeições, ficar em posições incorretas, ambiente escuro, aproximação do vídeo etc.);
- Proporcionar às crianças programas alternativos à TV, motivando-as a jogar, ler, conviver com outras pessoas;
- Dar o bom exemplo.
FONTE:
http://www.comshalom.org/formacao/especial/defesa_vida/familia/televisao_educacao.html
Não é, pois, difícil intuir a influência que a televisão exerce nesse processo, dado que ela não é um eletrodoméstico a mais em nossa casa. A televisão é um eletrodoméstico que fala, que transmite lições, que propõe casos para imitar, que difunde modos de cultura. Exerce influência por osmose, quase imperceptível a quem se lhe entrega passivamente. E é imenso o tempo que se gasta diante da telinha; pesquisas revelam que crianças entre seis e 11 anos passam cerca de 25 a 30 horas semanais diante da TV.
Isso é preocupante porque, além do excessivo tempo de exposição aos programas de TV, a assimilação, o aprendizado por esse veículo se dá bem mais rapidamente e em maior quantidade de informações, porque se utiliza as capacidades audiovisuais em conjunto. Aprende-se sem grandes esforços. O subconsciente encarrega-se de assimilar a maior parte do conteúdo transmitido. Assim, o aprendizado se dá de maneira acelerada e mais prazerosa. O problema é o que se aprende, visto que a televisão contribui tanto para a educação quanto para a deseducação do ser humano.
As influências positivas da TV
A televisão, se ‘ingerida em pequenas doses’ poderia ser uma ajuda preciosa, pois ela seria dominada, limitada, discutida e elaborada . O uso da TV, portanto, se acompanhado pelos pais, que selecionam os programas e discutem seus conteúdos com os filhos, pode apresentar efeitos positivos.
Um desses efeitos é a veiculação da informação. É fascinante obter notícias e documentários de todas as partes do mundo através do som e da imagem! Informações acerca dos mais diversos assuntos: música, esportes, entretenimento, economia, política, sociedade...
Outro efeito é tornar o mundo pequeno e os seres humanos mais próximos. Diante das cenas transmitidas das mais diversas partes do mundo, tem-se a impressão de que, de fato, nosso planeta é uma grande tribo colorida que gira nesse imenso universo; somos, portanto, todos irmãos. A beleza do outro não me ameaça, antes enriquece-me; sua alegria é minha, bem como sua dor me faz sofrer.
A televisão também proporciona lazer. É possível (infelizmente nos canais abertos não é tão possível assim) escolher um bom programa e divertir-se sem sair de casa, a família toda reunida, com a pipoca e o refrigerante à mão...
A TV, portanto, se bem gerida, proporciona cultura, engrandecimento da pessoa humana.
As influências negativas da TV
Quando mal empregada, a televisão pode se tornar nociva.
Pode, por exemplo, comprometer aspectos indispensáveis ao saudável desenvolvimento infantil, como a curiosidade, a iniciativa e a atividade física. A criança que assiste demais à televisão às vezes até tarde da noite, sem critério algum, corre o risco de ter a curiosidade e a sede de conhecer reduzidas ao desfrutamento passivo de estereótipos distantes do mundo infantil. No tocante à atividade física, em linhas gerais, movimentar o corpo é indispensável para a aquisição de todos os pré-requisitos para a aprendizagem escolar, como a lateralidade e a estruturação espaço-temporal. No entanto, hoje é grande a preocupação com o alto índice de crianças e adolescentes obesos, que não fazem qualquer atividade física, não praticam esportes, antes ocupam o tempo diante da TV, comendo balas, doces, sanduíches e refrigerantes...Pior que tudo isso, é a influência sobre os valores. Desde cedo muitas vezes mesmo nos programas preparados para as crianças, elas aprendem o triunfo da esperteza, do furto, do ganho fácil; aprendem a discriminar pela cor, raça, credo ou classe social, ou seja, a não valorizar o diferente; aprendem que os fortes vencem os fracos, os grandes derrotam os pequenos; que as leis podem ser burladas desde que ninguém esteja olhando e muitos outros contravalores...
Antigamente, não faz muito tempo, identificava-se, nos desenhos animados, o bem do mal porque os personagens do bem eram bonitos, coloridos, de voz doce e temperamento meigo, e os do mal eram monstrinhos. Hoje, porém, até os personagens do bem vêm em forma de monstros e brigam entre si. Um exemplo disso é o desenho japonês Pokémon, campeão entre a garotada. Minha irmãzinha de seis anos, infelizmente, não escapou da febre Pokémon. Um dia, assistindo a um episódio com ela perguntei-lhe: Quem é do bem e quem é do mal? ela disse-me que ambos eram do bem. Eu fiz nova pergunta: Por que o bem precisa brigar contra si, não é mais lógico brigar contra o mal? mas ela acha a coisa mais natural do mundo: É porque eles precisam das insígnias. Mas justifica brigar contra os bons?, perguntei insistente. Ela, para finalizar a discussão, disse: É porque tem de ser assim mesmo e pronto. Nessas últimas férias, fui com ela ao cinema e fiquei indignada dela ter gostado mais do filme Pokémon do que do Caminho para o El Dourado.
Aos poucos, os pequenos acostumam-se e modelam-se linguajar, roupas, comportamentos, mentalidades, valores... segundo a ditadura televisiva.
Como usar a televisão
O jornalista italiano Pascal Iónata aponta algumas sugestões sobre como usar a televisão de modo que não prejudique, mas auxilie na educação da criança:
- Ajudar as crianças a escolherem os programas mais adequados para elas e assisti-los em sua companhia;
- Falar com as crianças sobre os programas de TV pelos quais elas têm mais interesse e escutar seus comentários;
- Combinar com elas quanto tempo se pode dedicar à TV; e não permitir TV em seus quartos;
- Evitar que vejam TV antes de irem à escola;
- Evitar que fiquem diante da TV até o momento de ir dormir (especialmente quando se tratar de programas emocionantes);
- Evitar que o televisor esteja ligado durante as refeições;
- Evitar a utilização da TV como babá;
- Não usar a privação da televisão como castigo;
- Desencorajar o uso do controle remoto para realizar um multiprograma;
- Evitar que façam os deveres de casa diante da TV;
- Ter atenção aos aspectos sanitários do relacionamento com a TV (hábito de comer fora de hora das refeições, ficar em posições incorretas, ambiente escuro, aproximação do vídeo etc.);
- Proporcionar às crianças programas alternativos à TV, motivando-as a jogar, ler, conviver com outras pessoas;
- Dar o bom exemplo.
FONTE:
http://www.comshalom.org/formacao/especial/defesa_vida/familia/televisao_educacao.html
Um comentário :
18.12 - NOSSA SENHORA DO BOM PARTO
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