PENTECOSTES
A palavra "PENTECOSTES" vem do grego e se traduz por "cinquenta". Portanto, ela é uma festa que se celebra "cinquenta" dias depois da Páscoa. No início da Igreja, Pentecostes era celebrado junto com a Páscoa. Por isso, é que a Liturgia deste domingo traz o mesmo evangelho do segundo domingo da Páscoa. Tinha que ser, porque nenhum dos evangelistas narra a descida do Espírito Santo. Eles terminam todos com a Ascensão. Já no segundo século, Pentecostes passou a ser celebrado cinquenta dias depois da Páscoa, trazendo a leitura dos Atos dos Apóstolos, narração isolada da manifestação do Espírito Santo.
A palavra "PENTECOSTES" vem do grego e se traduz por "cinquenta". Portanto, ela é uma festa que se celebra "cinquenta" dias depois da Páscoa. No início da Igreja, Pentecostes era celebrado junto com a Páscoa. Por isso, é que a Liturgia deste domingo traz o mesmo evangelho do segundo domingo da Páscoa. Tinha que ser, porque nenhum dos evangelistas narra a descida do Espírito Santo. Eles terminam todos com a Ascensão. Já no segundo século, Pentecostes passou a ser celebrado cinquenta dias depois da Páscoa, trazendo a leitura dos Atos dos Apóstolos, narração isolada da manifestação do Espírito Santo.
PENTECOSTES - DIA DA GERMINAÇÃO DA IGREJA (DIA DO SEU NASCIMENTO)
Achamos que a definição mais marcante de Pentecostes é esta: Dia da "Germinação da Igreja". A semente da Igreja estava lá, reunida no Cenáculo: os doze escolhidos sob a presença marcante da Mãe da Igreja, Nossa Senhora; mas a Igreja, vamos dizer, era uma massa amorfa, fria, encerrada dentro do Cenáculo, com medo dos judeus(...) Mas, com a vinda do Espírito Santo, o corpo da Igreja cria cor, estremece, porque a alma dela, que é o Espírito Santo, se entranha e a vivifica. "Os discípulos se tornam apóstolos". (Frei Clarêncio). A Igreja começa a falar.
O ESPÍRITO SANTO
Até a época de Jesus, o Espírito Santo era "O Deus Desconhecido" numa alusão ao que São Paulo viu escrito sobre um altar no monumento Areópago em Atenas (Vide Frei Clarêncio Neotti in Ministério da Palavra - Ano B - pág. 139). Os judeus não tinham a menor idéia do mistério da Santíssima Trindade. Foi Jesus quem revelou a existência de um Deus único em três pessoas distintas. O Espírito Santo esteve na boca dele inúmeras vezes. Mas o Pai foi sempre uma figura bem marcante desde o início da criação. O rosto dele é o de "Criador do Mundo". Ele foi definido como "Aquele que é", para distingui-lo de todos os outros, que foram criados por Ele. O Filho tem o rosto de "Um Homem". E o Espírito Santo? Bem, o Espírito Santo é conhecido pelos efeitos de suas ações. Num esforço para criar a figura d'Ele, dizemos que todos os seus efeitos completam o "Rosto do Espírito Santo". Ele é o "Unificador", aquele que reúne. Foi aquele que, no dia de Pentecostes, reuniu pessoas de várias regiões, de várias etnias, de vários costumes, de vários idiomas, em torno de uma só língua. Foi o Milagre de Pentecostes. "O vento", "a pomba", "o fogo" são traços do seu rosto também. Ele é o Inspirador dos Profetas e dos pregadores. É "o Consolador" e tem o traço forte do Amor. Toda vez que amamos um irmão, fazemos nascer um rosto do Espírito Santo. Estamos fazendo alusão aqui ao biblista Frei Clarêncio Neotti no seu livro "Ministério da Palavra - ano B - pág. 141"
REFLEXÕES
O traço mais forte do rosto do Espírito Santo é o de "Unificador". E Ele faz milagres no seio da nossa Igreja quando aceitamos e abraçamos pessoas católicas que têm a sua religião centralizada numa devoção especial: umas em São Francisco, outras nas almas do purgatório, outras em Nossa Senhora, outras no "Divino Pai Eterno", outras no próprio "Divino Espírito Santo", sem cisões, sem nos dividirmos em inúmeras igrejas e inúmeros credos. Invoquemo-lo também para aceitarmos os irmãos de todas as classes e posses na roda de nossos movimentos e pastorais. Aceitemos as falas deles sem discriminação, por mais iletrados que sejam, certos de que o Espírito Santo pode falar pela boca de todos (Ele sopra onde quer), independentemente dos bancos da escola, como falou pela boca de Pedro em Cesareia.
FRANCISCO VALMIR ROCHA
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