O QUE A IGREJA ENSINA SOBRE A "YOGA"


A palavra "yoga" tem origem hindu e exprime a idéia de ligar, unir. Em linguagem hinduísta, significa a união do homem aparente, tal como o conhecemos, com a realidade profunda que se acha latente dentro de cada indivíduo.
A yoga nasceu na Índia, num contexto panteísta(...)
O panteísmo é a teoria que ensina que tudo (pan, em grego) é Deus (Théos, em grego). Ensina que dentro do ser humano existe uma centelha da divindade, encarcerada no corpo humano e tendente a se libertar da matéria. Para conseguir a libertação do corpo o homem deve, segundo a filosofia hinduísta, praticar, um conjunto de exercícios físicos e respiratórios; deve também observar um regime alimentar que lhe proporcione o domínio sobre a matéria e a possibilidade de se desprender do corpo ou desencarnar definitivamente. Enquanto a centelha da divindade (ou o espírito humano) conserva algum apego ao corpo, deve encarnar e reencarnar para exercer seu autodomínio, pagar suas faltas passadas e assim preparar sua desencarnação definitiva.
O conjunto de exercícios físicos e respiratórios que o hindu pratica para conseguir dominar o corpo, chama-se yoga; constitui a técnica da yoga. Esta técnica compreende posturas do corpo ditas "asanas", que estimulam o metabolismo, ativam a circulação do sangue, favorecem o funcionamento das glândulas. A yoga também recomenda o controle da respiração. O yógui (aquele que pratica yoga) hindu tem em vista, mediante os exercícios corpóreos, realizar a sua meditação.
Meditação, para o hinduísta, não é o mesmo que para nós cristãos; não significa reflexão, aprofundamento de um tema que leve à oração. Meditação, para o hinduísta, é o esvaziamento da mente; é fazer da mente uma folha branca.
É lícito a um cristão praticar a yoga? Como podemos ver, a filosofia da yoga não é cristã, pois professa o panteísmo e a reencarnação, duas concepções que não se coadunam nem com a mensagem do Evangelho, nem com a razão.
Não é possível a um cristão abraçar a filosofia hinduísta, dentro da qual teve origem a yoga. Muitos católicos despreparados vão absorvendo essas concepções, sem se dar conta de que não se compatibilizam com a fé católica.
Nunca é demais repetir a advertência do Pe. Henry Van Staclen, licenciado em Direito, Doutorado em Filosofia (Cambridge), perito do Concílio Vaticano II:
"Não se pode reduzir a Yoga, o Zen e, menos ainda a Meditação Transcendental a simples técnicas de relaxamento. Mesmo se no nível psicológico, nervoso e fisiológico se verifica uma certa eficácia, isto se dá, na maioria dos casos, ao preço de graves bloqueios espirituais". (*PR nº 263/1982, pág. 43-44)
FONTE: aquino, FELIPE. Falsas Doutrinas, pág. 122-123, Ed. Cléofas

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